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Wagner Moura responde Lázaro Ramos: “ele disse isso?”

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Lázaro Ramos e Wagner Moura, dois nomes que se tornaram sinônimos de talento e sucesso no cinema brasileiro. Mas, antes da fama e do reconhecimento internacional, suas histórias se cruzaram em um palco de teatro em Salvador, na Bahia. Uma amizade improvável que moldaria seus destinos e os levaria a conquistar o mundo.

FOTO: Podpah

Do Sertão da Bahia para o Palco da Capital

Wagner Moura, nascido em Rodelas, Bahia, e criado no Sertão, sempre carregou consigo o sonho de ir além. Já Lázaro Ramos, filho de um sargento da Aeronáutica e dona de casa, encontrou na capital baiana a oportunidade de estudar e realizar seus sonhos.

Um Encontro Predestinado

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Em Salvador, seus caminhos se cruzaram no teatro. Wagner, o “ovni” que se destacava por sua introspecção, e Lázaro, o jovem em busca de um lugar para se encaixar, encontraram na arte um refúgio e uma paixão em comum. Em entrevista ao Podpah, Lázaro entregou o apelido do amigo. Wagner esteve no podcast e se surpreendeu: “Ele disse isso? É verdade, eu era um ovni mesmo.”

Uma Amizade Inseparável

A amizade entre os dois floresceu rapidamente. A admiração mútua por seus talentos e a paixão compartilhada pelo teatro os uniram em um laço inquebrável. Juntos, embarcaram em uma jornada de aprendizado e crescimento, moldando seus sonhos e ambições.

A Oportunidade que Mudou Tudo

Em 1996, a peça “O Santo Inquérito” de Dias Gomes, dirigida por João Falcão, uniu os talentos de Wagner, Lázaro e Vladimir Brichta. A peça, que retratava a Inquisição Espanhola, se tornou um marco na carreira dos três atores, abrindo as portas para o sucesso.

O Cinema os Chama

Com o talento reconhecido, o cinema os acenou. Lázaro Ramos estreou em “Madame Satã” (2002), enquanto Wagner Moura despontou em “Tropa de Elite” (2007). As atuações marcantes os colocaram no radar do cinema internacional, abrindo caminho para grandes oportunidades.

O Sucesso Internacional

Lázaro Ramos conquistou o público com filmes como “Carandiru” (2003), “Cidade de Deus” (2002) e “Aquarius” (2016), além de dirigir “Medida Provisória” (2020). Já Wagner Moura se consagrou como o icônico Capitão Nascimento em “Tropa de Elite” e “Tropa de Elite 2: O Inimigo do Estado” (2010), além de brilhar em produções internacionais como “Narcos” (2015-2017) e “Sergio” (2020).

Elogios Mútuos

Lázaro Ramos não poupa elogios ao amigo: “Wagner é um cara muito talentoso, um dos melhores atores com quem já trabalhei. Ele é muito dedicado e apaixonado pelo que faz. É um grande amigo e companheiro de profissão”.

Wagner Moura também retribui a admiração: “Lázaro é um cara muito especial, um talento nato. Ele é muito criativo e tem um senso de humor incrível. É um amigo querido e uma pessoa que admiro muito”.

Uma Amizade que Inspira

A história de Lázaro Ramos e Wagner Moura é um exemplo inspirador de amizade, talento e perseverança. Juntos, superaram obstáculos, conquistaram seus sonhos e se tornaram ícones do cinema brasileiro e internacional. Sua amizade, nascida no palco e forjada no cinema, serve como um lembrete de que o sucesso é alcançado através da paixão, trabalho duro e do apoio de amigos verdadeiros.

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