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Vikings: 7 Fatos verídicos e 7 fictícios na Série

A série Vikings conquistou fãs ao redor do mundo com suas histórias épicas e personagens marcantes. Apesar de seu compromisso com a representação histórica, a série também toma várias liberdades criativas.

Com uma mistura de fatos históricos e elementos ficcionais, Vikings consegue equilibrar a precisão histórica com uma narrativa envolvente, criando um espetáculo que cativa tanto entusiastas de história quanto fãs de drama. Vamos desvendar o que é real e o que é pura ficção nesta saga que conquistou o mundo.

Vikings
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Fatos Historicamente Precisos

A sociedade Viking e sua cultura

A série retrata com precisão aspectos importantes da sociedade viking, como a estrutura familiar, a liderança e a importância dos escravos. Embora algumas práticas religiosas tenham sido adaptadas para a narrativa, a representação geral da vida cotidiana viking é baseada em registros históricos.

O cerco de Paris

O Cerco de Paris, mostrado na terceira temporada, realmente aconteceu em 845. Os vikings, liderados por um chefe chamado Reginherus (possivelmente a base para Ragnar Lothbrok), atacaram a cidade. A série ajusta a cronologia, mas mantém a essência do evento.

A estética Viking

Vikings acerta ao mostrar os vikings com maquiagem escura ao redor dos olhos e penteados complexos. Esses elementos visuais ajudavam a intimidar os adversários, um aspecto verdadeiro da cultura guerreira viking.

Os filhos de Ragnar

Embora a existência de Ragnar Lothbrok seja debatida, seus filhos, como Bjorn Ironside, Ivar, o Desossado e Sigurd, são figuras históricas reais. Eles tiveram um impacto significativo na Europa, liderando incursões e estabelecendo dinastias.

Mulheres guerreiras

A série mostra mulheres como Lagertha em posições de poder e como guerreiras. Embora isso não fosse comum, existem registros de algumas mulheres lutando ao lado dos homens em situações extremas.

Sem capacetes com chifres

Ao contrário do que muitos acreditam, os vikings não usavam capacetes com chifres. Essa imagem foi popularizada séculos depois, e a série Vikings faz questão de representar corretamente os capacetes simples usados pelos guerreiros.

Rollo e a Dinastia Normanda

Rollo, o irmão de Ragnar na série, é baseado em um líder real que se tornou o primeiro duque da Normandia. A série retrata sua transição de guerreiro viking para líder de um território cristão, embora algumas partes de sua vida permaneçam nebulosas.

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Fatos Fabricados ou Exagerados

O nome Vikings

O termo vikings não era usado pelos próprios povos nórdicos para se descrever. Eles eram conhecidos por outros termos, como Dani ou Normanni. O uso da palavra como uma designação coletiva é uma criação posterior.

A vila de Kattegat

Kattegat, a principal vila na série, é uma criação fictícia. Na realidade, Kattegat é uma área marítima entre a Dinamarca e a Suécia, sem qualquer vila correspondente.

A irmandade de Ragnar e Rollo

Embora a série explore a dinâmica entre Ragnar e Rollo como irmãos, não há evidências históricas de que eles tenham tido qualquer relação. A existência de Ragnar é questionável, e Rollo era um líder normando com uma história própria.

Estilo de batalha Viking

As batalhas mostradas na série são grandiosas e organizadas, mas os verdadeiros vikings preferiam táticas de guerrilha e ataques surpresa. Eles raramente participavam de batalhas campais.

Cronologia acelerada

Para fins dramáticos, Vikings comprime eventos históricos que, na verdade, ocorreram com séculos de diferença. Isso cria uma narrativa mais coesa, mas distorce a linha do tempo histórica.

Crucificação de Athelstan

A crucificação de Athelstan na série é uma invenção. Não há registros de cristãos crucificando outros como punição durante a Idade das Trevas, um método de execução mais associado aos antigos romanos.

A existência de Ragnar Lothbrok

Ragnar Lothbrok é uma figura lendária sem confirmação histórica. Ele pode ser uma amalgamação de vários líderes vikings reais, usados em sagas para aumentar a reputação de outros líderes, como Bjorn e Ivar.

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Esses são alguns dos pontos onde a série Vikings se alinha ou diverge da história real. Mesmo com suas liberdades criativas, a série conseguiu capturar a imaginação dos espectadores, oferecendo um olhar fascinante sobre a era dos vikings.

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