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Os Filmes Cancelados que Nunca Verão a Luz do Dia: Histórias por Trás dos Bastidores

Os amantes de cinema sabem o quanto é doloroso quando um filme, que poderia ser incrível, nunca chega a ver a luz do dia. Vamos explorar alguns dos casos mais intrigantes de produções canceladas que deixaram fãs e cineastas de mãos vazias.

Foto: Canva

O Show de Horror da Warner: O Caso Batgirl

Não tem como falar de filmes cancelados sem começar pela confusão que foi o cancelamento de Batgirl pela Warner Bros. Inicialmente planejado para o cinema, o filme foi reprogramado para ser exclusivo da HBO Max com o intuito de fortalecer o catálogo.

No entanto, com a fusão da Warner com a Discovery e a reestruturação interna, a decisão foi revertida várias vezes. Por fim, o projeto, que já estava em fase de pós-produção, foi cancelado. A Warner optou por evitar os altos custos de marketing, temendo uma recepção negativa nas bilheterias.

No elenco, tínhamos J.K. Simmons como Gordon, Brendan Fraser como o vilão Vagalume e até Michael Keaton reprisando o papel de Batman. O que nos resta são apenas imagens de bastidores e a eterna curiosidade.

Scooby-Doo: O Prelúdio que Nunca Aconteceu

Outro filme que sofreu com as mudanças na Warner foi Scoob! Holiday Haunt. Este seria um prelúdio animado mostrando os jovens detetives de Scooby-Doo comemorando o primeiro Natal do cachorro em um resort assombrado.

Depois de dois anos de trabalho, o filme foi cancelado pela nova gestão da Warner, visando a redução de impostos. Apesar disso, a equipe continuou trabalhando até a conclusão do filme, que agora está engavetado.

Foto: Divulgação

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Coiote vs. ACME: Um Projeto Promissor que Ficou na Gaveta

O filme Coiote vs. ACME, que prometia ser uma mistura empolgante de live-action e animação, também não escapou da nova política da Warner. A ideia era genial: o Coiote processa a ACME por falhas nos produtos. Com John Cena no elenco e James Gunn na produção, o filme tinha tudo para ser um sucesso.

No entanto, apesar das reações positivas nas exibições-teste, o CEO David Zaslav decidiu cancelar o projeto para reduzir custos fiscais. Essa decisão gerou indignação pública, até políticos se envolveram, mas o filme permanece engavetado.

Popeye: Uma Animação que Nunca Navegou

O icônico marinheiro quase ganhou uma nova animação em 3D pelas mãos de Genndy Tartakovsky, criador de Samurai Jack e Laboratório de Dexter. Apesar de um teste de animação empolgante e promissor, os executivos da Sony decidiram mudar tanto o personagem que o projeto acabou sendo cancelado. Para os curiosos, um animatic foi vazado, permitindo uma pequena visão do que poderia ter sido.

Foto: Hanna-Barbera

Yellow Submarine: O Remake Submerso

Até os Beatles não foram capazes de evitar o naufrágio do remake de Yellow Submarine pela Disney. Dirigido por Robert Zemeckis, o projeto foi descartado após o fracasso de bilheteria de outros filmes em captura de performance. Apesar do potencial, a Disney decidiu abandonar o barco, deixando apenas um animatic de 14 minutos e uma cena animada como testemunho do que poderia ter sido.

My Brother Borat: Uma Continuação que Nunca Viu a Luz

Antes do sucesso de Borat 2, um diretor do Cazaquistão tentou criar uma continuação não autorizada intitulada My Brother Borat. O filme, que visava mostrar o verdadeiro Cazaquistão, nunca foi lançado e o diretor nunca esclareceu o motivo do cancelamento.

Empires of the Deep: Um Sonho Submerso

Um dos casos mais bizarros é o de Empires of the Deep, uma fantasia épica em 3D financiada por um magnata chinês. Com um orçamento estimado em 130 milhões de dólares, o projeto sofreu de tudo: mudanças de diretores, condições de trabalho terríveis e até atrasos nos pagamentos.

A produção enfrentou tantos problemas que tentou arrecadar 50 mil dólares em uma campanha de financiamento coletivo, sem sucesso. O filme nunca foi lançado e permanece uma lenda dos bastidores.

Essas histórias nos mostram que, por trás das câmeras, o mundo do cinema é cheio de incertezas e desafios. Fica a curiosidade sobre o que esses filmes poderiam ter sido e a lição de que nem todos os sonhos chegam às telas.

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