A franquia O Exterminador do Futuro tem uma longa história de altos e baixos desde seu lançamento em 1984. Com o passar dos anos, a série se transformou de um filme de ação de baixo orçamento em uma franquia bilionária com seis filmes teatrais.
Enquanto os dois primeiros filmes, O Exterminador do Futuro e O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final, são considerados clássicos, as sequências seguintes tiveram dificuldades para replicar esse sucesso. O Exterminador do Futuro: Gênesis, lançado há nove anos, foi mais uma tentativa de reiniciar a franquia, mas infelizmente, não conseguiu atingir seu objetivo.
Gênesis: Uma esperança desperdiçada
Quando Gênesis foi lançado, a franquia já havia tentado se reinventar três vezes após O Julgamento Final. O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas foi o primeiro filme da série a não ser dirigido por James Cameron e seguiu um John Connor adulto em um mundo pós-T2. O Exterminador do Futuro: As Crônicas de Sarah Connor ignorou a trama de A Rebelião das Máquinas e reformulou Sarah e John Connor. Depois, O Exterminador do Futuro: A Salvação estrelou Christian Bale como John Connor em um futuro distópico, mas também não conseguiu revitalizar a franquia.
Gênesis parecia uma boa maneira de reiniciar O Exterminador do Futuro, trazendo de volta Arnold Schwarzenegger como uma versão diferente do T-800 e introduzindo novos atores como Emilia Clarke como Sarah Connor e Jai Courtney como Kyle Reese. O filme tentou equilibrar nostalgia com novas ideias, reescrevendo a linha do tempo da franquia e prometendo uma nova perspectiva sobre a saga.
Problemas e Frustrações com o filme
Apesar de uma premissa interessante, Gênesis falhou em entregar uma execução convincente. O filme foi criticado por seu enredo confuso e personagens mal desenvolvidos. Embora a franquia sempre tenha lidado com a ficção científica e a viagem no tempo, Gênesis se perdeu em suas próprias complexidades temporais e alternativas. Além disso, a tentativa de transformar John Connor em um vilão foi mal recebida, pois não foi devidamente desenvolvida para ter o impacto desejado.
A recepção crítica refletiu esses problemas, com o filme obtendo apenas 26% no Rotten Tomatoes. Mesmo arrecadando US$ 440 milhões de bilheteria globalmente, o filme, que teve um orçamento de US$ 155 milhões, não conseguiu garantir uma sequência devido à sua recepção mista e desapontamento geral dos fãs.
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Terminator Zero vem ai
Após o fracasso de O Exterminador do Futuro: Gênesis, a franquia tentou se reerguer com O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio, mas também não conseguiu revitalizar a série. Agora, quase uma década depois, a próxima esperança para O Exterminador do Futuro não está nos cinemas, mas sim no streaming. Em 2024, a franquia retorna com Terminator Zero (ainda sem nome no Brasil), uma série de anime que será lançada na Netflix.
Terminator Zero promete explorar novos horizontes com uma narrativa animada, que muitas vezes permite uma maior liberdade criativa e visual. A série, com Timothy Olyphant no elenco de voz, se passará principalmente em 1997 e revisitará a data original do Dia do Julgamento, trazendo novas perspectivas para a saga.
O Exterminador do Futuro vai manter o legado?
O Exterminador do Futuro: Gênesis tentou dar um novo começo à franquia O Exterminador do Futuro, mas acabou falhando em capturar a magia dos primeiros filmes. Com muitos problemas em seu enredo e desenvolvimento de personagens, o filme não conseguiu se destacar. Agora, a esperança está em Terminator Zero, que tem o potencial de trazer uma nova vida à série. Resta aos fãs aguardar e ver se essa nova tentativa finalmente conseguirá honrar o legado de O Exterminador do Futuro.