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Google desativa sua Inteligência Artificial: entenda a polêmica em 3 passos

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Então, o Google decidiu dar um tempo em brincar de criar pessoas com sua IA Gemini – aquela que antes atendia pelo nome de Bard. Parece que a galera na gigante da tecnologia percebeu que estavam rolando umas “imprecisões” sérias nas imagens geradas, especialmente quando se trata de recriar momentos históricos.

Foto: Google

Pausa para Reflexão

O Gemini, que recentemente começou a dar seus primeiros passos no universo de criar texto que vira imagem, levou um puxão de orelha dos críticos. A tentativa de corrigir os problemas de representação racial e de gênero na IA acabou gerando umas imagens que fizeram até soldados alemães de 1943 parecerem um grupo super diversificado.

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Usuários compartilharam nas redes sociais essas pérolas geradas pelo Google, incluindo Black Vikings, uma mulher como Papa, jogadoras femininas da NHL, e até mesmo os fundadores do Google virando asiáticos. Parece que a IA perdeu um pouco o senso histórico, jogando pessoas não brancas em cenas dos Pais Fundadores dos EUA.

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Mea Culpa do Google

O Google não demorou a reconhecer os perrengues. Em um comunicado, a empresa declarou: “Já estamos correndo atrás para resolver os pepinos recentes na geração de imagens do Gemini. Enquanto ajeitamos a casa, decidimos pausar essa brincadeira de criar pessoas e vamos lançar uma versão melhorada em breve.”

A empresa admitiu que rolaram “imprecisões em algumas representações históricas de geração de imagens.” A explicação? A IA de Gêmeos, apesar de abranger uma variedade de pessoas, andou tropeçando nas próprias pernas quando o assunto é representação histórica.

Críticas à Cultura Google

Enquanto o Google tenta consertar essa confusão, os críticos não perderam a chance de dar aquela cutucada na cultura corporativa da gigante. O cientista da computação e investidor, Paul Graham, não poupou palavras: “Essas imagens bizarras do Gemini não são uma exceção, são um retrato fiel da burocracia corporativa do Google.”

A comentarista de direita Ashley St. Clair ampliou o escopo, colocando a confusão no contexto mais amplo da guerra cultural. Em um post, ela destacou que o que está acontecendo com a IA Gemini do Google é só a ponta do iceberg em uma luta que já dura anos na mídia e em Hollywood.

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