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DIGIMON faz aniversário: relembre o ANIME que foi FEBRE no Brasil

Hoje é dia de soprar as velinhas! Essa semana, mais precisamente dia 1º de agosto, Tai, Matt, Sora, Izzy, Mimi, Joe e TK desembarcaram pela primeira vez no Digimundo, a 24 anos atrás.

Não é à toa que a data ficou conhecida pela comunidade do anime e dos jogos como o grande “Digimon Day”.

Veja a história desse anime incrível abaixo!

Desenho foi sucesso no Brasil – Foto: Divulgação Bandai

Febre no Brasil

Um dos desenhos japoneses que foram febre no Brasil no começo dos anos 2000, Digimon Adventure chegou ao país cercado por um clima de grande desconfiança, já que por muitas vezes foi classificado, equivocadamente, como uma “Falsificação do Pokémon”.

Porém, com o tempo e uma observação mais profunda do anime criado pela roteirista Reiko Yoshida e pelo diretor Mamoru Hosoda rapidamente desfaz essa impressão errônea.

Bem, temos que reconhecer que há algumas similaridades, como o forte apego emocional entre crianças com as criaturas mágicas, capazes de evoluir para formas mais poderosas.

Porém, as semelhanças entre os animes de Digimon e Pokémon praticamente acabam aí. O primeiro se consolidou por contar histórias muito mais densas e trágicas e o segundo tendo um clima muito mais leve.

Qual a história do Digimon?

Ambientado em 1999, Digimon Adventure inicia mostrando as férias de verão dos sete protagonistas do desenho, que em determinado momento são abduzidos para Digimundo e conhecem seus respectivos companheiros.

Durante a maior parte do tempo, vemos os monstrinhos em seus segundos estágios de evolução: Agumon, é o file escudeiro de Tai, Gabumon, de Matt, Biyomon, de Sora, Tentomon, de Izzy, Palmon, de Mimi, Gomamon, de Joe, e Patamon, de TK. Mais adiante, a irmã mais nova de Tai, Kai, também é sugada para o Digimundo e tem Tailmon como sua grande parceira.

Momentos marcantes da série

Outro ponto alto de Digimon Adventure sempre foi sua história surpreendentemente madura para um público infantil. O anime não hesitava em apresentar que acontecimentos trágicos podem fazer parte das nossas vidas a qualquer instante, inclusive na infância.

Sentimentos como perda e solidão são coisas pelas quais passamos mesmo que ainda sejamos crianças, e Digimon traz isso a cena.

As trágicas mortes de vários Digimon aliados durante o anime eram sem dúvidas tristes, mas jamais gratuitas, e sempre serviam para mover a história de forma orgânica. O Digimundo é um lugar ameaçador e em guerra, com perdas dolorosas, muito bem demonstrada, principalmente, na primeira geração do anime.

De todas as “mortes” do anime, aquela de maior impacto é a de Angemon. De todas as crianças, TK era o único que ainda não tinha visto sua mascote, Patamon, no terceiro estágio. No fim, isso acabou se realizando na luta final contra o primeiro grande vilão do anime: Devimon.

Ao absorver os poderes de seus companheiros derrotados na batalha, Angemon acabou se sacrificando para vencer o grande vilão. Ainda que aquele ainda estivesse longe de ser um desfecho da guerra do Digimundo, aquela era única forma de manter as chances de vitória dos Digiescolhidos viva.

TK sofreu muito com a “morte” de seu monstrinho, mas foi extremamente significativo que a vitória tenha vindo justamente pelas mãos do único Digimon de que ainda não alcançara seu terceiro estágio evolutivo.

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