O metaverso, que foi alvo de intensa discussão em 2021 e 2022, prometia revolucionar a interação humana por meio da realidade virtual. Contudo, após o fervor inicial, surge a dúvida: o metaverso está morto ou apenas aguarda o momento propício para ressurgir? Vamos explorar os sinais, desafios e possíveis futuros dessa tecnologia.
O Boom e a Queda do Metaverso
Em 2022, o metaverso ganhou notoriedade como uma potencial mudança na forma como vivemos e nos conectamos. A decisão da Meta, antiga controladora do Facebook, de se tornar Meta, liderada por Mark Zuckerberg, impulsionou o hype em torno do conceito. Contudo, a rápida desaceleração do interesse de empresas e o ceticismo em relação à migração para o ambiente virtual levantam questionamentos sobre seu futuro.
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O “Sinônimo de Fracasso”
O fundador da StartSe, Junior Borneli, sugere que o metaverso enfrenta desafios semelhantes aos da inteligência artificial. Ele aponta que o cenário inicial favorável durante a pandemia gerou uma imagem de “sinônimo de fracasso”. A tecnologia, embora funcional, ainda não atingiu a realidade e acessibilidade esperadas, gerando resistência em migrar para o virtual.
Comparando o percurso do metaverso com o da inteligência artificial, Borneli destaca as semelhanças. Assim como a IA passou por um período de obscuridade antes de ganhar aplicações práticas, o metaverso pode seguir um caminho similar. A evolução tecnológica, aliada à aceitação da população, pode determinar o futuro dessas inovações.
Sinais e Futuro: A Convergência Inevitável
Borneli observa sinais positivos, como as crescentes vendas do Vision Pro da Apple, indicando uma aceitação inicial. Ele prevê uma convergência entre a realidade virtual e o mundo real nos próximos cinco anos, impulsionada pela aplicação da inteligência artificial. A transformação acelerada pela IA pode marcar a transição dos smartphones para os óculos de realidade virtual.