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Será que Aquaman 2: o Reino Perdido é tão ruim? Cinema seguem lotando em 2024

Durante o período de 28 de dezembro a 1º de janeiro, a produção da Warner Bros. Discovery alcançou uma receita de R$ 10,1 milhões e atraiu um público de 459,2 mil espectadores aos cinemas do Brasil. Mas será que é um filme tão ruim quanto a crítica aponta?

Foto: Divulgação/Warner Bros. Pictures

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O Que Dizem Os Críticos

Um Encerramento, Não uma Inovação Criativa:

Ademais, o filme “Aquaman e o Reino Perdido” parece seguir a tendência recente dos filmes de super-heróis das principais produtoras, a fim de encerrar um ciclo mais do que inovar.

Desafios Visuais de James Wan:

O renomado diretor James Wan, conhecido por sua habilidade visual, parece enfrentar dificuldades com um material instável. Mesmo tendo um elenco talentoso, aliás, incluindo Jason Momoa no papel principal e Patrick Wilson como um esforçado antagonista, as mudanças repentinas na narrativa e as sequências refilmadas comprometem a fluidez do filme.

Concepção Visual versus Execução:

Embora a concepção visual seja cativante, a execução nem sempre acompanha essa grandiosidade, especialmente durante cenas de ação, onde os efeitos visuais desfocam a experiência, transformando os atores em figuras digitais.

Entre o Fracasso e a Excelência:

Este não é um filme que se destaca pela excelência, então, não chega a ser um completo fracasso. Reflete, antes de mais nada, a tendência atual dos filmes de super-heróis, onde a sensação de encerramento substitui a empolgação pela narrativa.

Um Desfecho Melancólico:

A última cena, que poderia ser um momento de triunfo, assume uma tonalidade melancólica, enquanto a cena pós-créditos parece mais uma tentativa desesperada de manter o interesse do público.

Criatividade versus Orçamento:

Enfim, a expectativa recai sobre as produções sob o comando de James Gunn, a fim de compreender até que ponto o estúdio concede liberdade criativa. Em um cenário onde grandes orçamentos como o deste filme contrastam com produções menores, como “Godzilla Minus One”, que entregam satisfação sem demandar o mesmo investimento, questionamos a necessidade de tanto recurso.

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Bombando no Brasil

A continuação de “Aquaman” mantém sua supremacia nas bilheterias dos cinemas brasileiros durante o último fim de semana de 2023, conforme indicam dados da consultoria Comscore. Ademais, as estreias de produções nacionais também se destacaram.

A produção da Warner Bros. Discovery arrecadou uma receita significativa de R$ 10,1 milhões, atraindo um público expressivo de 459,2 mil espectadores entre os dias 28 de dezembro e 1º de janeiro, garantindo assim sua posição no topo pelo segundo período consecutivo.

A princípio, a continuação de “Aquaman” liderou; entretanto, o filme nacional “Minha Irmã e Eu” ocupou a segunda posição, acumulando uma bilheteria de R$ 4,44 milhões e um público de 207,5 mil pessoas. Embora “Mamonas Assassinas – O Filme” tenha alcançado o terceiro lugar com uma receita de R$ 3,98 milhões e atraído 194,4 mil espectadores.

Enquanto completava um mês em cartaz, “Wonka” ocupou o quarto lugar na lista das maiores bilheterias da semana. “Renaissance: Um Filme de Beyoncé” encerrou o Top 5. A pré-estreia de “Priscila” levou 6 mil espectadores aos cinemas, registrando uma receita de R$ 146,7 mil.

Então, os cinemas brasileiros totalizaram uma bilheteria de R$ 24 milhões, apresentando um aumento de 6,03% em relação ao fim de semana de Natal. Certamente, o público de 1,1 milhão de pessoas representou um crescimento de 15,5% na mesma base de comparação.

Aquaman apresenta não apenas Jason Momoa, Abdul-Matteen II e Wilson em seu elenco, mas também Amber Heard (Diário de Um Jornalista Bêbado), Nicole Kidman (Operação Lioness), Temuera Morrison (O Livro de Boba Fett), Dolph Lundgren (Mestres do Universo), Randall Park (WandaVision), Vincent Regan (One Piece), Pilou Asbæk (Operação Overlord) e Indya Moore (Pose).

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