Se você é fã de Game of Thrones, provavelmente já ouviu falar de Aegon, o Conquistador. Ele é uma das figuras mais importantes da história de Westeros, sendo o primeiro rei da dinastia Targaryen e o responsável por unificar os Sete Reinos. Mas quem realmente foi esse poderoso governante? Por que ele decidiu dominar Westeros com seus dragões? E o que torna sua história tão fascinante, a ponto de ganhar uma série prequela na HBO?
Vamos contar a fundo quem foi Aegon I Targaryen, suas motivações para conquistar Westeros, seu reinado e a herança que ele deixou. Preparado para entender o impacto desse personagem na saga de George R.R. Martin e no universo de Game of Thrones?
Aegon I Targaryen: O primeiro senhor dos sete reinos
Aegon, o Conquistador, foi o responsável por unificar os sete reinos de Westeros sob uma única coroa, tornando-se o primeiro Senhor dos Sete Reinos. Ele fazia parte da Casa Targaryen, uma família nobre que veio de Valíria, uma terra que dominava o uso de dragões para alcançar poder. No entanto, muito antes de Game of Thrones, o ancestral de Aegon teve uma visão sobre a destruição de Valíria, e a família fugiu para a ilha de Dragonstone.
Quando Valíria foi destruída em um evento catastrófico, os Targaryen se estabeleceram em Dragonstone e passaram a observar Westeros, que na época era uma terra dividida entre sete reinos. Aegon, com a ajuda de suas irmãs e seus dragões, decidiu unificar o continente sob seu comando. Ele montou Balerion, o Terror Negro, e partiu para conquistar o continente com força e fogo.
Os sete reinos de Westeros antes de Aegon
Antes da chegada de Aegon I, Westeros era uma terra fragmentada, composta por sete reinos governados por diferentes casas. Cada reino possuía suas próprias dinastias e um histórico de rivalidade e guerras. Os sete reinos e suas casas governantes eram:
- O Norte, controlado pela Casa Stark
- As Ilhas e os Rios, controlados pela Casa Hoare
- A tempestade, controlada pela Casa Durrandon
- A Rocha, governada pela Casa Lannister
- A Campina, comandado pela Casa Gardener
- A Montanha e o Vale, liderados pela Casa Arryn
- Dorne, sob o comando da Casa Martell
Com esse cenário de rivalidades e guerras constantes, Aegon viu a oportunidade de unificar Westeros sob seu domínio, acreditando que uma aliança entre os reinos seria a melhor forma de garantir a paz e a estabilidade.
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A motivação de Aegon: a longa noite
Nos livros de George R.R. Martin, as razões exatas para a conquista de Aegon não são claras, mas a série House of the Dragon introduz um novo elemento que explica melhor sua motivação: o “Sonho de Aegon”. De acordo com essa profecia, Aegon teria previsto a chegada da Longa Noite, quando os Caminhantes Brancos desceriam do Norte, trazendo um inverno sem fim e ameaçando a sobrevivência da humanidade.
Aegon acreditava que a única maneira de Westeros resistir a essa ameaça seria unindo os reinos sob a bandeira Targaryen. E com a ajuda de seus dragões, ele tinha a vantagem militar necessária para subjugar qualquer casa que resistisse à sua conquista. Casas como os Lannister, que possuíam vastos exércitos, não foram páreo para o poder destrutivo de Balerion, Vhagar e Meraxes, os dragões de Aegon e suas irmãs.
Quem eram as irmãs de Aegon?
Aegon não estava sozinho em sua campanha para conquistar Westeros. Ele foi acompanhado por suas duas irmãs, Visenya e Rhaenys, ambas montando seus próprios dragões. As irmãs de Aegon também eram suas esposas, seguindo o costume valiriano de casamentos dentro da própria família para manter a linhagem de sangue puro e o domínio sobre os dragões.
Visenya, a irmã mais velha, montava o dragão Vhagar e era conhecida por sua natureza rígida e disciplinada. Ela foi a responsável por consolidar o poder militar de Aegon após a conquista. Já Rhaenys, a irmã mais jovem, montava Meraxes e era considerada mais amável e apaixonada, com uma ligação mais pessoal com Aegon. Infelizmente, Rhaenys morreu durante a conquista de Dorne, quando um escorpião gigante atingiu seu dragão.
A conquista de Westeros e o legado de Aegon
A Conquista de Aegon ocorreu aproximadamente 300 anos antes dos eventos de Game of Thrones. Esse evento foi tão marcante que a contagem de tempo no mundo de Westeros se baseia nele, dividindo a história em “Antes da Conquista” (AC) e “Depois da Conquista” (DC). O reinado de Aegon começou oficialmente em 1 DC, quando ele unificou os Sete Reinos e se estabeleceu como o primeiro rei de Westeros.
Ele governou por 37 anos e foi responsável por criar muitos dos elementos que os fãs de Game of Thrones conhecem, como Porto Real, a Fortaleza Vermelha, o Trono de Ferro e o Pequeno Conselho. Durante seu reinado, ele enfrentou desafios para consolidar seu poder, especialmente em Dorne, que continuou a resistir à dominação Targaryen por muitos anos. Mesmo assim, Aegon é lembrado como um governante forte, que estabeleceu as bases para a dinastia Targaryen que governaria Westeros por séculos.
O reinado de Aegon e sua morte
Aegon, o Conquistador, viveu até os 63 anos e morreu de um derrame em Dragonstone. Ele foi sucedido por seus filhos Aenys e Maegor, cada um deixando suas marcas na história dos Sete Reinos de maneiras muito diferentes. O reinado de Aegon foi longo e relativamente pacífico após a unificação inicial dos reinos, com exceção dos conflitos contínuos com Dorne.
Mesmo após sua morte, o legado de Aegon continuou a moldar Westeros. Sua linhagem passou por várias gerações de Targaryens, culminando em personagens icônicos como Daenerys Targaryen e Jon Snow, que carregava o nome de Aegon.