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Quando a Coca-Cola Comandou Hollywood

Você já se perguntou o que Karatê Kid e Ghostbusters têm em comum? Ambos foram lançados durante o período em que a Columbia Pictures era uma subsidiária da gigante The Coca-Cola Company.

Foto: Copilot

A Incrível Virada de Jogo da Coca-Cola

Em um ousado movimento em 1982, a The Coca-Cola Company desembolsou uma quantia colossal de US$ 2 bilhões (valores corrigidos) para se tornar proprietária de um dos maiores estúdios de cinema da época. Mas por que uma empresa de bebidas tomaria tal decisão?

Diversificação como Estratégia de Sobrevivência

A resposta está na luta constante pela supremacia do mercado contra a arquirrival PepsiCo. Após amargar perdas significativas de participação de mercado, a Coca-Cola reconheceu a necessidade de diversificar seus negócios. O objetivo? Reduzir riscos e, principalmente, fortalecer sua marca com uma influência cultural marcante nas novas gerações. A solução? Adotar o “efeito Hollywood” para capturar a imaginação do público.

A Tática do Product Placement Antes do seu Tempo

A estratégia envolvia uma jogada mestre: explorar o “product placement” ao máximo, inserindo as marcas da Coca-Cola em todos os filmes possíveis. Uma abordagem incrivelmente moderna, mesmo décadas antes dos atuais “ecossistemas” empresariais.

Contudo, como nem tudo são flores, a prática se revelou mais desafiadora do que o esperado. “Eles não sabiam nada de filmes, e não se importavam a ponto de aprender”, lamentou o chefe da Columbia na época.

Foto: Copilot

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O Trágico Epílogo da Columbia Pictures

Sete anos após a aquisição, a Columbia Pictures foi vendida para a Sony, na época uma mera fabricante de eletrônicos (lembra do Walkman?). A visão estratégica da Sony era clara: construir um império de entretenimento alinhado à sinergia de hardware e software de áudio e vídeo.

O resultado? O salto da Sony para o cenário do entretenimento, marcando sucesso em filmes como MIB e Homem-Aranha, além do icônico lançamento do Playstation anos depois.

A história nos ensina que a diversificação pode se tornar uma distração, mesmo com uma aparência moderna. Se não dominar as competências-chave de um novo setor e não estiver disposto a encarar os desafios inerentes, é mais sensato permanecer no núcleo do seu negócio. Cautela é a palavra-chave.

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