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FORA DA CASINHA: conheça os PERSONAGENS DE FILMES que precisam urgentemente de TERAPIA

Um dos setores mais procurados atualmente, principalmente pós-pandemia, sem dúvida nenhuma é a psicologia.

A ciência da área de humanas que lida com os pensamentos, sentimentos e comportamentos do indivíduo tem sido estudada não só pelos profissionais dela, como por leigos interessados no tema.

Talvez por isso a série do YouTube Terapia de Cinema tenha conquistado tantos seguidores.

O programa, fundado em 2020 pelo cineasta Alan Seawright e o terapeuta Jonathan Decker, faz “sessões de terapia” com os personagens de filmes.

Personagens de filmes em estudos de casos

A onda de terapia nas redes sociais parece ser sucesso atualmente. Plataformas como TikTiok e Instagram também recebem centenas de milhares de postagens relacionadas à meditação e terapias diversas.

A série Terapia de Cinema vai nessa leva, tendo episódios com mais de um milhão de visualizações. Nela, personagens fictícios do cinema são colocados em contextos de estudos de casos.

O especialista em terapia de casamento e família, Jonathan Decker, e o cineasta Alan Seawright, ambos com 42 anos, gravam seus vídeos, junto a uma equipe, no porão da casa de Seawright.

A dupla discute questões como raiva (vide o episódio Psicologia de um herói: “Hulk” e gerenciamento de raiva) e terapia de casal, como em Terapia de casal no cinema: “Shrek”.

Recentemente, Decker e Seawright abordaram cinco personagens de filmes em cartaz. Veja a seguir.

Um dos personagens de filmes analisados é Oppenheimer, da obra de mesmo nome (2023) – Foto: Divulgação Universal Pictures

Barbie

O filme conta a história da Barbie, que passa a não se achar tão perfeita e migra para o mundo dos humanos.

Para o cineasta Seawright, o filme traça um paralelo entre o que é desejado e o que é necessário.

O terapeuta Decker completa a análise, colocando que Barbie vive uma crise existencial percebendo que o que fazia antes já não surte mais o efeito esperado.

Decker fala ainda que, para uma mudança satisfatória, é necessário que Barbie faça uma autorreflexão, introspecção e compreensão de perspectiva.

Segundo o terapeuta, a cura do trauma vem com o entendimento de que, o que antes fazia sentido, agora já não faz mais.

Decker finaliza dizendo que receitaria à personagem exatamente o que é feito no filme.

Cena do filme Barbie (2023) – Foto: Divulgação Warner Bros.

Oppenheimer

A cinebiografia sobre o físico e inventor da bomba atômica J. Robert Oppenheimer, mostra o protagonista lidando com as consequências de sua invenção e suas relações com a esposa Katherine “Kitty” Oppenheimer e com a ativista política Jean Tatlock.

Em seu estudo sobre Oppenheimer, Decker fala sobre narcisismo versus soberba.

Para ele, o físico não é um narcisista pois, embora se ache especial e único, ele se preocupa com as outras pessoas. Decker diz que Oppenheimer menospreza os demais não por se achar melhor, mas por ter certeza e, logo, para ser justo.

Sendo assim, na visão de Decker, o inventor da bomba atômica é soberbo. Soberba essa que, inclusive, aparece em sua crença em que manter dois relacionamentos amorosos simultaneamente pode dar certo.

Seawright, por sua vez, destaca que é interessante ver a típica linha de tempo não linear do diretor do filme Christopher Nolan sendo aplicada na história de Oppenheimer, que foi uma pessoa que também quebrou regras.

Homem-Aranha: Através do Aranhaverso

Na última produção lançada do Homem-Aranha, Miles Morales vive uma das versões do Cabeça de Teia.

Na trama, há o desenvolvimento do relacionamento dele com Gwen Stacy, o qual sofre residência por parte da mãe do protagonista, Rio Morales. Com o tempo, ela aceita a relação.

Tanto para Decker como para Seawright, o filme mostra um amadurecimento por parte de Rio, o que é um aspecto positivo e atualizado da narrativa mãe e filho.

Pais costumam exigir mais que os filhos querem ceder e filhos tendem a desejar fazer mais do que os pais permitem. Assim, o filme mostrar essa trajetória da mãe de Miles é um avanço entre personagens de filmes.

Miles e Rio Morales – Foto: Divulgação Sony Pictures

Indiana Jones e a relíquia do destino

Na obra em questão, Indiana Jones lida com a separação de Marion, a morte do filho e seu envelhecimento.

O cineasta destaca a perde do filho. Já o terapeuta fala sobre a necessidade de terapia ao casal, sendo mais circunstancial que crônica.

Veja uma das análise de personagens de filmes da dupla:

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