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Os 10 clichês que não aguentamos mais ver em séries

Ah, o universo das séries de TV! Um mundo fantástico onde cada episódio pode ser uma nova aventura, uma lição de vida ou simplesmente uma fuga da realidade diária. Nesse universo, personagens se tornam nossos amigos, inimigos ou até mesmo nossos crushes. Mas, como em toda boa trama, existem certos caminhos já tão trilhados que ao invés de nos levar para o desconhecido, nos fazem tropeçar em pedras bem conhecidas. Sim, estamos falando dos clichês.

Esses tropos, como são conhecidos no jargão da crítica televisiva, são aquelas ideias ou conceitos que foram tão usados ao longo dos anos que acabaram se tornando previsíveis. Alguns desses clichês podem até ter sido inovadores em sua primeira aparição, mas hoje, acabam por vezes mais irritando do que contribuindo para a trama. Vamos desvendar os 10 clichês de séries que já passaram da hora de serem aposentados.

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Casal ioiô

Ah, o eterno dilema romântico. Visto em séries como Friends, com o icônico casal Ross e Rachel, e em How I Met Your Mother, com Ted e Robin. Este clichê pode adicionar tensão e drama, mas quando mal executado, torna-se um empecilho, arrastando-se por temporadas a ponto de contradizer a premissa original da série.

Flanderização

Este termo veio de Ned Flanders, de Os Simpsons, e descreve o processo pelo qual um personagem complexo é reduzido a uma caricatura de si mesmo. Joey em Friends, Pierce em Community e Randy em South Park são exemplos dessa simplificação exagerada que, ao invés de evoluir, retrocede o personagem.

Triângulos amorosos forçados

Um recurso usado para adicionar drama, mas que muitas vezes se sente desnecessário e artificial. The Office, The Legend of Korra e novamente Friends abusaram deste artifício, transformando relações que poderiam ser profundas em meros meios para conflitos superficiais.

Pulando o tubarão

Quando uma série tenta desesperadamente se manter relevante através de plot twists absurdos. Happy Days literalmente inventou o termo quando Fonzie saltou sobre um tubarão. Desde então, séries como Dallas, Prison Break e Community tiveram seus momentos de exagero criativo.

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Bom demais para ser verdade

Personagens que são bons demais para ser verdade, sem falhas ou desafios reais, como Kara Danvers em Supergirl e Rick Grimes em The Walking Dead. Esse clichê pode tornar a narrativa monótona e difícil de se identificar.

Donzela em perigo

Um dos tropos mais antigos, reforçando estereótipos sexistas. Sansa Stark em Game of Thrones é um exemplo marcante, onde sua representação inicial contribuiu para uma visão problemática do papel feminino nas narrativas.

Pistas falsas

Pistas falsas usadas para despistar o espectador, mas que, quando mal utilizadas, podem parecer enganosas e frustrantes. Lost, Desperate Housewives e Pretty Little Liars exemplificam como não cumprir as promessas feitas ao público.

O escolhido

Narrativas centradas em um personagem predestinado a salvar o mundo, como Buffy em Buffy, a Caçadora de Vampiros e Aang em Avatar: O Último Mestre do Ar. Embora possa ser eficaz, em alguns casos, como em Heroes, acabou se tornando previsível.

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Nunca acaba,

Séries que se estendem além da sua capacidade de contar histórias envolventes, como The Walking Dead e Grey’s Anatomy, tornando-se repetitivas e cansativas.

Cliffhangers constantes

O uso exagerado de momentos de angústia ao final de cada episódio, exemplificado por 24 Horas, Prison Break e Lost. Enquanto alguns cliffhangers podem ser emocionantes, outros apenas prolongam artificialmente a trama sem adicionar substância.

Em resumo, embora muitos desses clichês tenham sido fundamentais para o desenvolvimento de séries icônicas, seu uso excessivo e previsível hoje serve mais para alienar do que para engajar o público. À medida que avançamos na era dourada da televisão, o desejo por histórias originais, personagens complexos e narrativas inovadoras nunca foi tão alto. Chegou a hora dos roteiristas pensarem fora da caixa e deixarem esses clichês no passado, onde pertencem.

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