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O ZOOM TEM NOVIDADES: a Inteligência Artificial é uma delas

O Zoom, plataforma de videoconferência amplamente utilizada em todo o mundo, recentemente atualizou seus termos de serviço, gerando polêmica sobre o uso de dados pessoais dos clientes para treinamento de inteligência artificial (IA).

A mudança, implementada em 27 de julho, permite que o Zoom treine seus próprios modelos de IA usando dados do usuário, o que levanta questões sobre a aceitabilidade dessa prática.

Muitas novidades nas reuniões virtuais – Foto: Chris Montgomery via Unsplash

Zoom muda os termos de serviço

Os termos de serviço atualizados do Zoom afirmam que a empresa tem o direito de acessar, usar, coletar, modificar, distribuir, processar, compartilhar, manter e armazenar dados gerados pelo serviço para qualquer finalidade permitida por lei.

Isso inclui o desenvolvimento de produtos e serviços, marketing, análise, garantia de qualidade, aprendizado de máquina e IA.

A empresa afirma que esses dados podem ser usados para treinar e ajustar algoritmos e modelos, além de melhorar os serviços, software e outros produtos fornecidos pelo Zoom.

No entanto, é importante ressaltar que o conteúdo do usuário, como mensagens, arquivos e documentos, não parece se enquadrar nessa categoria.

O Zoom esclareceu em seu blog que não utiliza áudio, vídeo ou bate-papo sem o consentimento do cliente.

Portanto, os usuários têm a opção de habilitar recursos generativos de IA e compartilhar conteúdo personalizado com o Zoom para melhorar o produto.

A empresa garante que o conteúdo é usado exclusivamente para aprimorar o desempenho e a precisão desses serviços de IA.

Microsoft e Google enfrentam processo pelo uso das IAs

Essa atualização dos termos de serviço ocorre em um momento em que há uma crescente preocupação sobre até que ponto a IA deve aprender com dados individuais, mesmo que sejam agregados ou anonimizados.

Grandes empresas de tecnologia, como Google e Microsoft, também enfrentaram processos judiciais de escritores e artistas que alegam que seus trabalhos foram usados ilegalmente para treinar modelos de IA.

A utilização de IA generativa tem se expandido, e o Zoom introduziu recentemente dois novos recursos gratuitos baseados nela: uma ferramenta de resumo de reunião e uma ferramenta de mensagem de bate-papo.

No entanto, quando esses recursos são ativados, o Zoom solicita o consentimento dos usuários para treinar seus modelos de IA usando seu conteúdo.

Essa atualização dos termos de serviço destaca o papel cada vez mais importante da inteligência artifical na tecnologia moderna. No entanto, também levanta questões sobre o equilíbrio entre inovação e privacidade de dados.

À medida que as empresas buscam aprimorar seus serviços com IA, é fundamental garantir a proteção das informações pessoais dos usuários.

Treinamento da IA do Zoom é polêmica

A discussão em torno do uso de dados pessoais para treinamento de IA é complexa. Por um lado, o treinamento de IA com dados do usuário pode levar a melhorias significativas nos serviços e produtos oferecidos. Por outro lado, é essencial garantir que os dados sejam usados de maneira ética e que a privacidade dos usuários seja respeitada.

A abordagem adotada pelo Zoom em relação ao treinamento de IA com dados do usuário é um passo importante em sua estratégia de lidar com ela. No entanto, é fundamental que a empresa seja transparente e forneça opções claras para que os usuários possam tomar decisões informadas sobre o compartilhamento de seus dados.

A discussão em torno do uso de dados pessoais para treinamento de IA não se limita apenas ao Zoom. É um debate mais amplo que envolve todas as empresas de tecnologia que utilizam a tecnologia em seus produtos e serviços. À medida que ela avança, é essencial que haja regulamentações claras e diretrizes éticas para garantir a proteção dos dados dos usuários.

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