Na divulgação das indicações ao Oscar 2024, as notáveis ausências de Margot Robbie e Greta Gerwig, figuras centrais de “Barbie”, surpreenderam e provocaram reações entre os admiradores do filme. A atriz Margot Robbie, não conquistou uma indicação como Melhor Atriz, enquanto a diretora Greta Gerwig foi preterida na categoria de Melhor Direção.
Em contrapartida, Ryan Gosling, intérprete de Ken, recebeu uma indicação como Melhor Ator Coadjuvante. As escolhas da Academia de Hollywood geraram reflexões sobre representatividade de gênero e apontam para nuances significativas na indústria cinematográfica.
Oscar 2024: Ausências notáveis e surpresas na lista de indicações
A tão aguardada lista oficial de indicações ao Oscar 2024 foi revelada na terça-feira, 23, trazendo consigo tanto celebrações quanto controvérsias. Entre as notáveis omissões que chamaram a atenção e geraram revolta entre os fãs está a ausência de Margot Robbie e Greta Gerwig, respectivamente estrela e diretora do fenômeno cinematográfico “Barbie” em 2023.
Margot Robbie esnobada na categoria de melhor atriz em Barbie
Margot Robbie, produtora-executiva e uma das idealizadoras da adaptação cinematográfica de “Barbie”, não conseguiu garantir uma indicação na categoria de Melhor Atriz. Em meio a uma competição acirrada, Robbie perdeu a chance de concorrer com Emma Stone (“Pobres Criaturas”), Lily Gladstone (“Assassinos da Lua das Flores”), Carey Mulligan (“Maestro”), Sandra Huller (“Anatomia de Uma Queda”) e Annete Bening (“Nyad”).
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Greta Gerwig ausência na disputa pela melhor direção
A diretora Greta Gerwig também foi preterida pela Academia, deixando os fãs perplexos. A única mulher a concorrer ao prêmio de Melhor Direção é Justine Triet, responsável por “Anatomia de Uma Queda”. Triet enfrentará a concorrência de diretores renomados como Jonathan Glazer (“Zona de Interesse”), Yorgos Lanthimos (“Pobres Criaturas”), Christopher Nolan (“Oppenheimer”) e Martin Scorsese (“Assassinos da Lua das Flores”).
Ryan Gosling entre as indicações como melhor ator coadjuvante
Contrastando com as desilusões de Robbie e Gerwig, Ryan Gosling, que interpreta Ken em “Barbie”, conquistou uma merecida indicação como Melhor Ator Coadjuvante. No entanto, a ironia não passa despercebida, uma vez que o personagem Ken, no universo de “Barbie”, escolhe viver no mundo real devido à suposta valorização dos homens, em contraste com o mundo perfeito de Barbie, onde as mulheres reinam.
A indicação de Gosling destaca a complexidade das representações de gênero no cinema e levanta questionamentos sobre as escolhas da Academia de Hollywood. A premiação, mais uma vez, revela nuances significativas não apenas nas atuações nas telonas, mas também nas dinâmicas de poder que permeiam a indústria cinematográfica.
Neste Oscar, as ausências notáveis e as surpresas nas indicações alimentam discussões sobre diversidade, representatividade e os critérios subjacentes aos reconhecimentos na sétima arte. A cerimônia promete ser tanto um reflexo da excelência cinematográfica quanto um espelho das controvérsias que continuam a moldar a indústria do entretenimento.