Longlegs – Vínculo Mortal é um daqueles filmes que deixam os espectadores intrigados e, muitas vezes, confusos ao final. Dirigido por Osgood Perkins, o longa mergulha em uma narrativa sombria que mistura elementos de suspense, crime e toques sobrenaturais, criando uma experiência única. O enredo acompanha a agente do FBI Lee Harker, interpretada por Maika Monroe, enquanto ela tenta desvendar o mistério por trás de um assassino em série que atua há mais de três décadas. No entanto, o que começa como uma investigação criminal logo se transforma em algo muito mais sinistro, envolvendo pactos diabólicos e segredos de família.
O filme é repleto de reviravoltas, mas é o seu final que realmente deixa o público pensando sobre o significado e as implicações da história. Se você assistiu a Longlegs e ainda está tentando entender o que aconteceu nos últimos minutos do terror, continue lendo, pois vamos desvendar cada detalhe do desfecho bizarro desse thriller, mas claro COM MUITOS SPOILERS!
A revelação do pacto diabólico
No terceiro ato de Longlegs, descobrimos que a relação de Lee com o assassino em série é mais profunda do que parecia inicialmente. A protagonista se lembra de uma visita que o assassino, conhecido como Longlegs, fez a ela quando era apenas uma criança. Essa interação foi interrompida por sua mãe, Ruth (Alicia Witt), que, em um ato desesperado, fez um pacto com Longlegs: ele pouparia sua filha em troca da ajuda de Ruth em seus futuros crimes.
Esse acordo macabro funcionou durante décadas, com Ruth abrigando Longlegs em sua própria casa e colaborando com ele na execução dos assassinatos. É aqui que o filme flerta com o sobrenatural, sugerindo que os crimes cometidos por Longlegs e Ruth eram, na verdade, parte de um pacto com o diabo. Ruth entregava bonecas amaldiçoadas, criadas pelo personagem de Nicolas Cage, nas casas das famílias escolhidas pelo diabo. Essas bonecas exercitavam uma influência sinistra sobre os pais, levando-os a matar suas próprias famílias e tirar sua vida logo depois.
O confronto final e o destino de Lee
No clímax do filme, após Longlegs ter se suicidado sob custódia do FBI, Ruth continua a missão diabólica sozinha. Ela sequestra sua filha Lee e tenta completar mais um assassinato, desta vez direcionado à família do agente Carter (Blair Underwood), chefe de Lee no FBI. Ruth quase consegue, mas Lee chega a tempo de impedir o massacre. Em uma cena tensa e carregada de emoção, Lee é forçada a matar sua própria mãe para salvar a pequena Ruby (Ava Kelders), filha de Carter.
Porém, mesmo após essa vitória amarga, o filme deixa claro que o mal ainda persiste. Quando Lee tenta destruir a boneca amaldiçoada, sua arma falha, seja por falta de balas ou por uma intervenção sobrenatural. Essa cena final sugere que, embora os responsáveis pelos crimes tenham sido derrotados, o mal representado pela boneca e pelos pactos diabólicos não pode ser completamente extinto.
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O simbolismo do final de Longlegs
O final de Longlegs carrega um simbolismo profundo sobre a luta contínua entre o bem e o mal. O fato de Lee não conseguir destruir a boneca sugere que o mal é uma força eterna, sempre presente e pronta para corromper. A derrota dos assassinos não significa a extinção do mal, mas apenas uma vitória temporária. A mensagem do filme é clara: a batalha contra o mal é interminável, e devemos estar sempre vigilantes.
Longlegs – Vínculo Mortal termina deixando no ar a sensação de que o terror está longe de acabar. A luta de Lee contra as forças que destruíram sua vida pode ter terminado com uma vitória, mas o mal ainda espreita, pronto para retornar a qualquer momento. Essa conclusão, ao mesmo tempo frustrante e reflexiva, faz de Longlegs um filme que permanece na mente do espectador muito tempo após os créditos finais.
Se você é fã de thrillers psicológicos e filmes que brincam com temas sobrenaturais, Longlegs é uma obra que certamente vale a pena assistir. Com seu final bizarro e repleto de camadas, ele desafia o público a refletir sobre a natureza do mal e a eterna luta para mantê-lo sob controle.