Em Westeros, onde as intrigas políticas são mais complicadas que montar móveis sem manual, o Trono de Ferro é o prêmio mais cobiçado e perigoso. House of the Dragon nos convida para um mergulho profundo no passado desta terra conturbada, apresentando os Targaryen, uma família que coloca qualquer drama familiar no chinelo. Então aperte os cintos (ou melhor, ajuste sua coroa) e vamos conferir essa cronologia.
1. Aegon I
1 AC – 37 AC
Aegon, o Conquistador, abre a lista dos reis com uma entrada triunfal em House Of The Dragon, unificando Westeros sob sua bandeira e seu notável dragão, Balerion. Com isso, Aegon I inaugurou calendário baseado em sua própria conquista, BC (Antes da Conquista) e AC (Depois da Conquista).
Aegon e suas esposas-irmãs, numa dinâmica familiar que faria qualquer terapeuta levantar uma sobrancelha, deixaram um legado de poder, dragões e uma pitada saudável de descontentamento. Dorne, claro, deu um belo de um ‘não’ para essa unificação, mantendo seu status de “o difícil da família”. O reinado de Aegon teve mais drama que uma temporada inteira de reality show, marcando o início de uma era de intrigas.
2. Aenys I
37 AC – 42 AC
Em seguida, temos Aenys I, que pegou o trono com a mesma confiança de quem segura um peixe escorregadio. Frágil desde criança, sua saúde e habilidade para governar eram questionáveis, e seu apelido, Rei Abominação, soava mais como um vilão de história em quadrinhos de segunda categoria.
Em House Of The Dragon sua curta estadia no poder foi marcada por rebeliões e indecisões, uma gestão tão desastrosa que faria qualquer projeto de grupo parecer bem-planejado. Aenys acreditava na boa vontade do povo, uma engenhosidade encontrada a esperar que a internet concordasse sobre alguma coisa.
3. Maegor
42 AC – 48 AC
Maegor, o Cruel, não perdeu tempo em mostrar que a maçã não cai longe da árvore em House Of The Dragon, mas neste caso, a maçã preferiu rolar colina abaixo para o lado mais sombrio. Com uma abordagem “diplomática” que envolve mais decapitações que conversas, Maegor fez seu meio-irmão Aenys parecer um anjinho.
Seu reinado foi um festival de horrores que faria um filme de terror parecer uma comédia romântica. Aliados? Para quê, se você pode ter um dragão e uma atitude que afasta até o mais leal dos súditos? Maegor liderou o “dividir para conquistar” ao extremo, deixando um legado de terror que nem as melhores relações-públicas conseguiria polir.
4. Jaehaerys I
48 AC – 103 AC
Após a tempestade vem a calmaria, na forma de Jaehaerys I, O Conciliador, o antídoto para a loucura de Maegor. Com um reinado que durou mais que muitos casamentos, Jaehaerys mostrou que talvez, só talvez, governar com sabedoria e um pingo de espera não fosse uma ideia tão ruim.
Ele era como aquele que avô sabia que, apesar das rugas e histórias repetidas, todos queriam ouvir. Em House Of The Dragon, Sua abordagem mais pacífica e sua longa soberania trouxeram um período de estabilidade que era mais raro em Westeros do que um vegetariano em um churrasco.
Veja também:
- Casas de Game of Thrones: Da mais fraca para mais forte
- Game of Thrones: Confira os todos os DETALHES de A Conquista de Aegon
- As 12 melhores cenas de Game of Thrones
5. Viserys I
103 AC – 129 AC (Livros), 103 AC – 132 AC (Série)
Viserys I, O Pacífico, com sua sabedoria infinita, decidiu que nomear sua filha como sua herdeira era uma excelente ideia, ignorando completamente a capacidade de sua família para o drama. Essa decisão plantou as sementes para a Dança dos Dragões, uma guerra civil que foi basicamente um episódio de “Jerry Springer” com dragões.
Em House Of The Dragon, Viserys procurou equilibrar as relações familiares com a graça de um elefante em uma loja de porcelanas, pavimentando o caminho para uma das mais sangrentas disputas pelo poder em Westeros.
6. Aegon II
129 AC – 131 AC (Livros), 132 AC – (Série)
Aegon II, o Usurpador, não querendo ser ofuscado em termos de decisões questionáveis, decidiu que compartilhar o trono era para os fracos e que a guerra civil era uma forma válida de resolver disputas familiares.
EM House Of The Dragon, O resultado foi uma bagunça que faria qualquer reunião de condomínio parecer pacífica. Aegon e Rhaenyra protagonizaram uma disputa que foi o equivalente medieval de brigar pelo controle remoto, mas com consequências um pouco mais drásticas, resultando diretamente na morte de todos os dragões.
7. Aegon III
131 d.C. – 157 d.C.
Por último em House Of The Dragon, mas não menos deprimido, temos Aegon III, o Infeliz, o rei cujo lema poderia muito bem ser “nasci cansado”. Sua vida foi miserável do início ao fim. Aegon III passava a maior parte do tempo em privacidade, preferindo sua própria companhia a praticamente qualquer outra pessoa.
Aegon III enfrentou o desafio de governar um reino que tinha mais cicatrizes que história. Seu reinado foi marcado por uma melancolia tão profunda que faria as músicas mais tristes parecerem jingles de propagandas.
A saga dos reis em House Of The Dragon
Assim, atravessamos o turbilhão de dramas, traições e um ocasional bom governo que compõem a linha do tempo dos reis Targaryen em House of the Dragon. Cada governante trouxe seu próprio sabor de caos para a mesa, criando uma história rica e complicada. Em Westeros, o jogo dos tronos é mais do que um passatempo, é um estilo de vida, com consequências que vão muito além do último episódio.
