Quando falamos sobre Game of Thrones, imediatamente somos transportados para o reino de intrigas, traições e lutas pelo poder de Westeros. A série da HBO, que conquistou milhões de fãs ao redor do mundo, é conhecida não só pela sua narrativa envolvente mas também pelas cenas impactantes que ficaram gravadas na memória de quem assistiu. Entre batalhas épicas e reviravoltas surpreendentes, há momentos que transbordam a tela e afetam até mesmo aqueles por trás das câmeras.
Uma dessas cenas, intensa e controversa, deixou marcas não apenas na história da televisão, mas também na vida de uma das atrizes do elenco. Hannah Waddingham, conhecida por interpretar a severa Septa Unella, revelou recentemente os efeitos duradouros que o papel teve sobre ela, trazendo à tona discussões importantes sobre os limites da arte e as consequências não vistas das produções que tanto amamos. Vamos mergulhar nessa história e descobrir o que aconteceu nos bastidores de uma das séries mais icônicas da última década.
A estrela de Game of Thrones, Hannah Waddingham, revela que teve uma fobia na vida real devido ao seu papel na série. Exibido pela primeira vez na HBO em 2011, Game of Thrones é baseado na amada série de livros do autor George R.R. Martin, narrando a luta pelo poder na terra fictícia de Westeros. Waddingham interpreta de forma memorável Septa Unella nas temporadas posteriores, com o personagem se tornando um dos principais contrapontos de Cersei (Lena Headey) antes de eventualmente ser vítima de um de seus esquemas.
A revelação de Hannah Waddingham
Durante uma recente aparição no The Late Show With Stephen Colbert, Waddingham se lembra de ter filmado as cenas de tortura como Septa Unella em Game of Thrones, revelando que isso a deixou com “claustrofobia crônica”. A cena em questão se passa após o Alto Pardal (Jonathan Price) ter sido morto, com a Montanha (Hafþór Júlíus Björnsson) sendo então ordenada a torturar Unella essencialmente até o fim de seus dias. Waddingham relata a filmagem da cena, que envolveu os momentos de afogamento parecendo um pouco reais demais. Confira o comentário dela abaixo:
“Thrones me deu algo que eu não esperava e isso é claustrofobia crônica. Porque eu tinha dez horas… Falei sobre isso desde então com Dave Benioff e Dan Weiss, os dois produtores executivos, e pensei que era um bom trabalho para eles porque foi horrível. Dez horas sendo realmente afogada. Realmente afogada.… Então, estou amarrada a uma mesa com todas essas tiras de couro e não consigo levantar a cabeça porque fica muito óbvio que ela não está solta.
Eu estava tipo, ‘Certo, eu gostaria que ele ficasse solto.’… Meu cabelo já está descolorido até a morte, eu tenho suco de uva todo no meu cabelo, então ele ficou roxo. Eu não conseguia falar porque Montanha colocou a mão sobre minha boca enquanto eu gritava, e eu tinha marcas de correias por toda parte, como se tivesse sido atacada.”
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A cena de tortura de Septa Unella
Esta revelação chocante destaca os desafios enfrentados pelos atores em cenas de grande intensidade emocional e física. A experiência de Waddingham durante a filmagem da cena de tortura de Unella serve como um lembrete da realidade por trás das produções cinematográficas e das séries de TV que muitas vezes passa despercebida pelo público.
O que isso diz sobre Cersei Lannister
A cena de tortura de Septa Unella por Cersei revela muito sobre a natureza da rainha de Westeros. Cersei, interpretada magistralmente por Lena Headey, é uma personagem complexa cuja sede por vingança a leva a cometer atos de extrema crueldade. A decisão de manter Unella viva e torturada pelo maior tempo possível demonstra a capacidade de Cersei de violência e vingança, um aspecto central de sua personalidade que desempenha um papel crucial em sua ascensão ao trono.
Todas as 8 temporadas de Game of Thrones estão atualmente disponíveis para transmissão no Max, permitindo que novos e antigos fãs revisitem esses momentos intensos e discutam as implicações mais amplas das ações dos personagens. A história de Hannah Waddingham nos bastidores de Game of Thrones é um lembrete pungente do impacto que a arte pode ter naqueles que a criam, além de oferecer uma visão mais profunda dos desafios e sacrifícios envolvidos na produção de um épico televisivo tão grandioso.