Na indústria cinematográfica, onde os holofotes costumam revelar tanto o brilho quanto as sombras, Kirsten Dunst compartilha uma experiência menos conhecida das filmagens da trilogia Homem-Aranha, dirigida por Sam Raimi, que a deixou desconfortável.
Em um recente bate-papo com a revista Marie-Claire, Dunst abriu o jogo sobre sua trajetória no cinema, destacando um apelido peculiar que lhe foi dado durante a produção do blockbuster de super-heróis.
O desconforto no set de filmagem
Dunst, que já era uma estrela estabelecida antes de se tornar a icônica Mary Jane Watson, nunca foi estranha aos desafios de Hollywood.
No entanto, um aspecto específico das gravações de Homem-Aranha a marcou de maneira negativa. A equipe de produção frequentemente se referia a ela como “girly girl”, (algo como “menina-moça”, em tradução livre) através dos walkie-talkies, um termo que, embora possa parecer inofensivo para alguns, destacou a problemática abordagem de gênero ainda presente nos bastidores da indústria.
“Era uma piada, mas em Homem-Aranha às vezes eles me chamavam de ‘girly-girl’ no walkie-talkie. ‘Precisamos de uma girly-girl.’ Mas eu nunca disse nada. Tipo, não me chame assim!”
Kirsten Dunst
A luta por papéis significativos
Além de reviver esse momento desagradável, Dunst também refletiu sobre as dificuldades de encontrar papéis enriquecedores em sua fase atual da carreira.
Com uma honestidade rara, ela expressou a frustração de ser constantemente ofertada papéis de “mães tristes”, uma realidade que ressoa com muitas atrizes que buscam diversidade e profundidade em suas atuações.
Um olhar para o futuro
Apesar dos desafios, Kirsten Dunst não se deixa abalar. Com uma carreira recheada de atuações memoráveis, desde sua aclamada participação em Ataque dos Cães até o esperado Guerra Civil, de Alex Garland, a atriz continua a buscar projetos que não apenas desafiem suas habilidades, mas que também ofereçam novas perspectivas sobre a complexidade feminina.
Leia mais: