O caso de assédio envolvendo o ex-prefeito Rudolph Giuliani está dando o que falar ao ter um desdobramento.
Com ele, um personagem improvável entrou na trama: o astro de Hollywood, Matt Damon.
Entenda o caso no artigo abaixo.
Ex-prefeito em gravação bizarra
Rudolph Giuliani, ex-prefeito de uma das maiores metrópoles do mundo, citou o ator Matt Damon em fala homofóbica.
Em gravação, é possível ouvir Giuliani chamando Damon de faggot (expressão homofóbica utilizada para se referir a homossexual), além de “naniquinho pequenininho”.
O áudio foi feito em conversa entre Giuliani e sua ex-assistente, Noelle Dunphy.
Vale lembrar que Dunphy é a mulher que acusou o ex-prefeito de assédio sexual.
Na gravação, o aliado número 1 de Donald Trump fala sobre o posicionamento político de artistas hollywoodianos.
Ao ser perguntado sobre quais astros de Hollywood são simpáticos ao Partido Republicano, Giuliani responde não serem muitos, parecendo confundir o nome de alguns atores.
Quando Dunphy menciona Matt Damon, alegando que ele é muito liberal, o ex-prefeito responde:
“Não, o Matt Damon é um… O Matt Damon é um faggot. O Matt Damon também tem 1,57 e seus olhos são azuis. Ele é um naniquinho pequenininho”
Damon, na verdade, tem 1,82 e é casado desde 2005 com a argentina Luciana Barroso, com quem tem quatro filhas: Isabella (16 anos), Gia (14 anos), Stella (12 anos) e a enteada Alexia (24 anos).
O ator ou algum representante do mesmo ainda não se manifestou sobre o fato do astro ter sido citado na gravação em questão.
Entenda o caso
A ex-assistente de Rudolph Giuliani, Noelle Dunphy, o acusa de assédio e agressão sexuais.
Segundo Dunphy, o ex-prefeito teria começado a abusar dela logo após contratá-la, em janeiro de 2019, e o acusa de ter lhe dado o cargo para realizar seu desejo de um relacionamento sexual.
Além disso, a ex-assistente também coloca que, para Giuliani, satisfazer seus desejos sexuais era um “requisito absoluto” dentre suas atividades.
Ela também disse que o ex-prefeito de Nova Iorque fez “discursos encharcados de álcool que incluíam comentários sexistas, racistas e antissemitas”.
A acusação de Dunphy contra o político de 79 anos também alega que o mesmo demitiu a ex-funcionária em janeiro de 2021 e que não pagou o salário que ambos concordaram em atrasar.
Dunphy e seu ex-chefe teriam feito um acordo em que ela receberia um salário de US$ 1 milhão ao ano, além de representá-la como advogado em um caso de violência doméstica.
Contudo, alegando prováveis interferências negativas ao processo, Giuliani convenceu a profissional a manter o emprego em segredo e adiar seus pagamentos.
Agora, os representantes legais de Dunphy colocam que o ex-advogado de Donald Trump, Giuliani, teria atrapalhado as investigações do caso.
A acusação inicial foi feita em maio deste ano e busca indenização tanto à Rudolph Giuliani, como a três empresas do político, de pelo menos US$ 10 milhões por danos.
Rudolph Giuliani foi eleito Personalidade do Ano em 2001 pela revista Times por sua resposta ao atentado de 11 de setembro, quando era prefeito da cidade atacada.