Uma das discussões mais acaloradas no mundo cinematográfico gira em torno da classificação de Duro de Matar (1988) como um filme de Natal. Este clássico dos filmes de ação de Hollywood, estrelado por Bruce Willis, continua a dividir opiniões, e agora, uma voz importante se levanta para defender a tese de que este longa realmente se encaixa na atmosfera natalina.
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Duro de Matar: Destaques
- Discussão intensa: Duro de Matar (1988) – um filme de ação ou uma história natalina?
- Ator renomado, Peter Billingsley, defende a perspectiva de que o filme é genuinamente natalino.
- Bastidores revelados: Como Billingsley convenceu o diretor de fotografia Jan de Bont da natureza festiva do filme.
- O relacionamento entre John McClane e sua ex-esposa: Um ponto crucial na defesa de Duro de Matar como um filme de Natal.
- Elementos natalinos: Músicas festivas e neve – um argumento a favor da temática natalina do filme.
“Duro de Matar”, um clássico de ação de 1988, apresenta Bruce Willis no papel icônico de John McClane. A trama se desenrola quando McClane se vê preso em um prédio invadido por terroristas durante a véspera de Natal.
Enfrentando desafios e perigos inimagináveis, McClane luta para salvar sua esposa e outros reféns, mostrando uma coragem implacável e engenhosidade diante do caos. Com sequências de ação intensa, explosões espetaculares e diálogos marcantes, o filme se destaca como um marco no gênero de ação.
A performance cativante de Willis e a atmosfera tensa criam um clima emocionante e eletrizante do início ao fim. A narrativa habilmente construída oferece reviravoltas surpreendentes, mantendo a audiência à beira do assento. Além disso, a ambientação durante o Natal adiciona uma camada emocional única à história, explorando temas de reconciliação e redenção.
Com sua trilha sonora memorável e cenas icônicas, “Duro de Matar” solidificou seu lugar como um clássico atemporal, deixando um legado duradouro no cinema de ação.
A Perspectiva de um Ator: A Defesa de Peter Billingsley
Peter Billingsley, conhecido por suas performances em filmes emblemáticos de Natal como Uma História de Natal (1983), Um Duende em Nova York (2003) e Surpresas do Amor (2008), compartilhou, em uma entrevista à People, como persuadiu até mesmo Jan de Bont, diretor de fotografia de Duro de Matar, sobre a natureza festiva do filme.
Conversando com Jan de Bont: Os Bastidores da Persuasão
Billingsley relata: “Você conhece o trabalho de Jan de Bont – ele dirigiu Twister (1996) e Velocidade Máxima (1994). Eu tinha visto algumas citações dele de que ele não acreditava que Duro de Matar fosse um filme de Natal. Ele disse: ‘Eu simplesmente não vejo isso.’ Então eu disse: ‘Você se importaria se eu tentasse convencê-lo de por que este é um filme de Natal? Eu sei que você o fez. Sei que você convive com isso há muito tempo, desde 1988.’ Ele disse: ‘Tudo bem.'”
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Elementos Natalinos: Neve, Música e Mensagens de Perdão
Ele continua explicando: “Acho que o que convenceu [deBont] foi eu dizer: ‘Esse relacionamento entre John McClane [personagem de Bruce Willis] e a ex-esposa dele, eles estão fraturados, mas no final, eles aprendem a perdoar um ao outro. Há esperança, há alegria e eles terão uma ótima manhã de Natal com os filhos.'”
Além desses pontos emocionais, Billingsley aponta para elementos visuais que reforçam a atmosfera natalina: “Sem falar que há músicas de Natal e há neve caindo. Na minha opinião é um filme de Natal.”
O Debate Persiste: Uma Nova Visão para um Clássico do Cinema
Enquanto persiste a discussão sobre a natureza de Duro de Matar, a visão de Billingsley traz uma nova perspectiva sobre este clássico do cinema, fazendo-nos repensar a conexão entre a ação intensa e o espírito acolhedor do Natal.
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