No complexo cenário das adaptações cinematográficas de videogames, a franquia Lara Croft em Tomb Raider tem enfrentado desafios notáveis. Inicialmente liderada por Angelina Jolie e posteriormente reiniciada com Alicia Vikander em “Tomb Raider: A Origem” (2018), a saga visa solidificar seu espaço no cinema. Exploraremos aspectos marcantes dessa jornada, desde tentativas de reboot até escolhas de elenco e direção, oferecendo percepções sobre os desafios enfrentados por essa icônica heroína.
Tomb Raider: A saga de Lara Croft nos cinemas
Ao longo dos anos, as adaptações cinematográficas de videogames têm enfrentado desafios para conquistar tanto o público quanto a crítica. Um exemplo notável é a franquia Lara Croft, inicialmente estrelada por Angelina Jolie e posteriormente reiniciada com Alicia Vikander.
O filme “Tomb Raider: A Origem” (2018) não atingiu as expectativas da Warner, encerrando prematuramente as ambições de uma franquia. Exploraremos curiosidades e detalhes sobre a jornada da adaptação cinematográfica da icônica heroína Lara Croft.
Tentativas de reboot
A Warner propôs um reboot em 2009, cogitando Megan Fox como protagonista, mas o projeto foi abandonado. A MGM assumiu em 2011, buscando uma abordagem mais empoderada. Inicialmente, Megan Fox era a escolha, refletindo a tendência da época, mas o papel acabou sendo interpretado por Alicia Vikander.
Protagonismo feminino na direção
A busca por protagonismo feminino levou a MGM a considerar diretoras renomadas, como Catherine Hardwicke, Kathryn Bigelow e Mimi Leder. No entanto, o filme foi entregue ao diretor norueguês Roar Uthaug.
Escolha do biotipo
O casting priorizou atrizes com biotipo mais magro para contrastar com a representação anterior de Lara Croft. Kristen Stewart recusou o papel, abrindo caminho para Alicia Vikander, que aceitou após Daisy Ridley recusar devido a compromissos com Star Wars.
Dedicação de Alicia Vikander
Alicia Vikander dedicou-se intensamente ao papel, adotando treinamento rigoroso e realizando a maioria das cenas de ação sem dublês. Seu físico fibrado durante as gravações foi elogiado, mas a atriz revelou que retornou ao normal três meses após encerrar o treinamento.
Inspirado nos videogames
O filme buscou inspiração no reboot da saga de videogames lançado em 2013. A trama e o visual foram alinhados com essa versão, e o trailer de “Shadow of the Tomb Raider” foi lançado simultaneamente ao filme para promover os jogos.
Recepção e fracasso nos EUA
“Tomb Raider: A Origem” recebeu críticas favoráveis no Rotten Tomatoes, tornando-se a adaptação de videogame mais bem avaliada na época. No entanto, o sucesso internacional não se traduziu nos EUA, onde a bilheteria ficou abaixo das expectativas, comprometendo os planos da franquia.
Trajetória cinematográfica de Lara Croft
A trajetória da adaptação cinematográfica de Lara Croft é marcada por desafios, desde tentativas de reboot até escolhas de elenco e direção. Embora tenha alcançado sucesso em alguns aspectos, o filme não conseguiu atingir plenamente as expectativas, ilustrando as complexidades das adaptações de videogames para o cinema. “Tomb Raider: A Origem” permanece disponível no Amazon Prime Video, permitindo aos espectadores revisitar a jornada de Lara Croft nas telonas.