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Confira as 7 cenas mais caras do cinema

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No mundo do cinema, algumas cenas ficam para a história não só pela sua execução impecável ou pela emoção que transmitem, mas também pelo orçamento astronômico que exigem. Essas cenas são verdadeiras obras de arte, combinando talento, tecnologia e muitas vezes uma pitada de loucura financeira. Mas o que faz um estúdio decidir abrir os cofres e investir tanto em minutos, ou até segundos, de filme? Muitas vezes, é a busca pela cena perfeita, aquela que vai arrancar suspiros, lágrimas ou acelerar corações. Mas nem sempre o investimento resulta em sucesso. Hoje, vamos mergulhar no mundo das cenas mais caras da história do cinema, aquelas que deixaram uma marca tanto na tela quanto nos orçamentos dos estúdios.

Desde o realismo cru de batalhas históricas até a fantasia desenfreada de perseguições futurísticas, essas cenas provam que, no cinema, o céu (ou talvez, o cheque especial) é o limite. Prepare-se para uma viagem pelos momentos mais extravagantes e caros que a sétima arte já produzida, onde o custo astronômico dessas cenas é superado apenas pelo seu impacto visual e emocional no público.

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Créditos: Reprodução

Cena de pouso do Dia D em O Resgate do Soldado Ryan (1998)

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Considerado um dos filmes de guerra mais impactantes de todos os tempos, O Resgate do Soldado Ryan investiu cerca de US$ 12 milhões apenas na cena do Desembarque do Dia D. Com 750 pessoas no elenco e filmada ao longo de quatro semanas na Irlanda, Spielberg capturou a essência do caos e do heroísmo naquela fatídica manhã de 6 de junho de 1944. Spielberg apresentou que “Tive que filmar essa sequência um passo de cada vez… Isso ajudou a tornar as coisas um pouco mais caóticas e imprevisíveis.” Esse investimento foi realizado em uma cena emblemática, amplamente considerada um dinheiro bem gasto para recriar de forma tão visceral um dos momentos mais críticos da Segunda Guerra Mundial.

Cena do ônibus voador em Peixe-espada (2001)

Em contrapartida, o Peixe-espada talvez tenha feito uma aposta arriscada demais. Com um custo de US$ 15 milhões, a cena onde um ônibus é erguido por um helicóptero para uma fuga espetacular usou efeitos práticos ao invés de CGI, o que não foi suficiente para salvar o filme das críticas negativas e do desejo do público. Mesmo com um elenco de estrelas como John Travolta e Halle Berry, essa cena acabou se tornando um exemplo de como nem sempre o investimento elevado em efeitos práticos se traduz em sucesso.

Cena do ferro-velho em Transformers: O Último Cavaleiro (2017)

Michael Bay é conhecido por não salvar nas explosões e espetáculos visuais, e Transformers: O Último Cavaleiro não foi exceção. A cena do ferro-velho custou US$ 15 milhões, sem contar os efeitos de CGI acrescentados posteriormente. Apesar do investimento e do esforço da equipe, o filme não foi bem recebido, mostrando que espetáculo visual por si só não garante a qualidade de um filme.

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Cena de acidente de navio de cruzeiro em Velocidade Máxima 2: (1997)

A continuação de velocidade tentou superar o original com uma cena de US$ 25 milhões envolvendo um navio de cruzeiro colidindo com uma cidade costeira. Apesar da grandiosidade da produção, o filme não conseguiu capturar o sucesso de seu antecessor, provando que nem sempre grandes cenas de ação garantem o sucesso de uma sequência.

Cena de perseguição de carros em Roma em 007 Contra Spectre (2015)

Espectro , da franquia James Bond, demonstrou que destruir carros de luxo pode ser uma forma bastante eficaz de queima de dinheiro rapidamente. Com US$ 32 milhões gastos apenas nos carros destruídos durante a perseguição de carros pelas ruas de Roma, essa cena destaca o custo de produção de ação de alta octanagem. Embora tenha sido visualmente impressionante, o custo exorbitante levanta questões sobre o retorno do investimento em tais cenas de ação.

Cena de corrida de bigas em Ben-Hur (1959)

O remake de 1959 de Ben-Hur se destacou por sua cena de corrida de bigas, que custou US$ 4 milhões na época (aproximadamente US$ 42 milhões hoje). Considerado um marco para o cinema épico histórico, esse investimento se justifica, pois a cena é até hoje uma das mais memoráveis ​​e emocionantes do gênero.

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Créditos: Reprodução

Cena da Batalha de Borodino em Guerra e Paz (1967)

Por fim, a recriação da Batalha de Borodino em Guerra e Paz representou um marco, não só pela escalada da produção, mas também pelo custo, estimado em US$ 100 milhões na moeda atual. Com milhares de figurantes, figurinos autênticos e sem a ajuda do CGI, esta sequência não é apenas uma cena, mas uma hora de puro espetáculo histórico, tornando-se a mais cara já filmada.

Cada uma dessas cenas, com seus custos astronômicos e resultados variados, demonstra a aposta constante dos cineastas na busca pelo impacto visual e emocional. Enquanto alguns se consagraram na história do cinema, outros servem de lembrete dos riscos dessa indústria fascinante.

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