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Christopher Nolan diz que Oppenheimer NÃO TERÁ cenas feitas em CGI

Christopher Nolan, renomado diretor de cinema, sempre foi conhecido por sua preferência por efeitos especiais práticos em suas produções.

Em seu próximo filme, intitulado Oppenheimer, ele levou essa abordagem um passo adiante ao recriar os testes atômicos do Projeto Manhattan sem o uso de computação gráfica.

Em uma entrevista ao Collider, Nolan afirmou que o filme não possui nenhuma cena com efeitos especiais gerados por computador.

Pôster do filme Oppenheimer dirigido por Christopher Nolan – Foto: Divulgação Universal

Oppenheimer tem elenco estrelado

Vale ressaltar que, em dezembro de 2022, o diretor Christopher Nolan já havia revelado que a equipe de Oppenheimer recriou o Teste Trinity, que foi a primeira detonação de uma arma nuclear, de forma prática.

Além disso, cientistas reais foram utilizados como figurantes para trazer mais realismo aos acontecimentos em segundo plano. O longa também conta com uma tecnologia especial que permitiu a filmagem de cenas em preto e branco no formato IMAX.

Oppenheimer é baseado na biografia de Kai Bird e Martin Sherwin, intitulada American Prometheus: The Triumph and Tragedy of J. Robert Oppenheimer, publicada em 2006. O próprio Christopher Nolan assume a direção e assina o roteiro.

O elenco de Oppenheimer é estrelado e conta com nomes como Cillian Murphy, Florence Pugh, Jack Quaid, Matthew Modine, Matt Damon, Emily Blunt, Robert Downey Jr., Josh Hartnett, Kenneth Branagh, Gary Oldman, Rami Malek, Gustaf Skarsgard, Dane DeHaan, Jason Clarke e Casey Affleck, entre outros talentosos atores.

A estreia do filme está prevista para o dia 20 de julho no Brasil, e os fãs do trabalho de Christopher Nolan certamente estão ansiosos para conferir mais uma produção que promete ser marcante e repleta de realismo, graças à abordagem prática adotada pelo diretor.

Veja abaixo o trailer de Oppenheimer:

5 fatos reais que inspiraram o filme

1. A carta de Einstein:

Escrita por Leó Szilárd e assinada por Albert Einstein, é um marco histórico que antecedeu a Segunda Guerra Mundial. Datada de 2 de agosto de 1939, a carta alertava o então presidente norte-americano, Franklin D. Roosevelt, sobre a possibilidade de a Alemanha desenvolver bombas atômicas. Esse documento, conhecido como a carta Einstein-Szilárd, tinha como objetivo instigar os Estados Unidos a se anteciparem a essa ameaça.

2. Arrependimento:

No entanto, mesmo com o sucesso do Projeto Manhattan, que culminou na primeira explosão bem-sucedida de uma bomba nuclear em julho de 1945, o físico norte-americano J. Robert Oppenheimer, diretor do projeto, passou a se arrepender de sua criação. Esse arrependimento o levou a se opor ao uso de armas nucleares e a defender o banimento total delas.

3: Inimigo do Estado:

Essa postura contrária às armas nucleares fez com que Oppenheimer fosse investigado pelo FBI, que o acusou de ser secretamente um comunista. Essa acusação se baseava no fato de que o físico já havia demonstrado interesse pela ideologia durante seus estudos, além de sua esposa e filho serem membros do Partido Comunista. Mais tarde, Oppenheimer admitiu o fato.

4. Espião comunista:

A situação se agravou quando William Liscum Borden, diretor-executivo do Comitê Conjunto do Congresso dos Estados Unidos sobre Energia Atômica, informou ao diretor do FBI, J. Edgard Hoover, que Oppenheimer era um espião soviético. Essa acusação foi relatada por Richard Rhodes em seu livro Dark Sun.

5. Final melancólico:

Apesar das turbulências em sua vida, Oppenheimer continuou a dar palestras como professor e até mesmo recuou em seu posicionamento antinuclear. Ele e sua família se mudaram para as Ilhas Virgens, onde ele prosseguiu com seus estudos.

Infelizmente, em 1965, quando já residia em Princeton, Nova Jersey, o físico foi diagnosticado com câncer na garganta. Apesar dos tratamentos cirúrgicos e da quimioterapia, Oppenheimer faleceu em 18 de fevereiro de 1967, apenas três dias após entrar em coma devido à doença. Ele tinha 62 anos.

Albert Einstein e Robert Oppenheimer juntos no Institute for Advanced Study – Foto: Domínio Público
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