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BARD: Confira o guia COMPLETO para utilizar essa poderosa ferramenta

A Inteligência Artificial está chegando com tudo no nosso dia a dia. E a Google resolver surfar nessa onda, ao criar, em julho de 2023, o BARD, um chatbot de inteligência artificial que veio para competir com o ChatGPT, da OpenAI.

A ferramenta da Google é capaz de redigir textos, como se fossem escritos por humanos, criar listas, planilhas, agendar reuniões e muito mais.

Por enquanto, o BARD está disponível somente no navegador, mas em conjunto com as demais ferramentas da Google, a inteligência artificial promete levar a experiência virtual do usuário a outro patamar.

A empresa informou que o chatbot ainda se encontra em uma fase experimental, assim tendo sua capacidade ainda bastante limitada.

Esse Guia vai trazer todos os detalhes da mais nova ferramenta da Google.

A mais nova IA – Foto: Domínio público

1 – O que é o BARD?

BARD é o chatbot com IA do Google que usa modelos de linguagem exclusivos, desenvolvidos pela própria empresa. Inicialmente, a ferramenta foi criada com base no Modelo de Linguagem para Aplicações de Diálogo (LaMDA) e, posteriormente, foi incorporado o Modelo de Linguagem de Caminhos (PaLM 2), que é muito mais avançado e tem a capacidade de dar respostas complexas e naturais.

Assim como o ChatGPT, o BARD é uma IA conversacional treinada para criar diálogos naturais, semelhantes ao de humanos. A partir de perguntas ou comandos feitos pelos usuários, a ferramenta é capaz de escrever textos, poemas, fazer traduções textuais etc.

2 – Como acessar o Google BARD?

Para usar a ferramenta é muito simples: basta estar logado em uma conta Google e acessar o site do BARD (https://BARD.google.com/).

Na página inicial, clique na opção “Quero testar o BARD”. Após ser redirecionado, é só aceitar os termos de uso e pronto.

3 – Quantos idiomas o BARD fala?

Apesar de estar disponível em 40 idiomas, o modelo de linguagem do BARD (PaLM 2) é treinado em mais de 100 línguas, sendo capaz de compreender até mesmo expressões idiomáticas e dialetos. Por isso, é possível que a ferramenta receba mais idiomas no decorrer do tempo.

Por enquanto, ele entende muito bem o inglês, e é bom em espanhol, português, alemão e chinês. Por ser desenvolvida a partir de diálogos reais, a ferramenta possui uma capacidade de compreender poemas, charadas e passar em testes de proficiência em várias línguas.

4 – Quais são as limitações do BARD?

Apesar de ser uma ferramenta promissora, o BARD ainda possui alguns probleminhas. A primeira é a necessidade de ter uma conta da Google para acessá-lo.

Além disso, por estar em fase inicial, o chatbot pode apresentar informações imprecisas, equivocadas e até mesmo dar respostas ofensivas. Isso ocorre porque a IA ainda está sendo refinada. Como o uso contínuo, os usuários podem dar feedbacks para ajudar a aprimorar o BARD.

Outro problema apresentado é o de não citar diretamente suas fontes de pesquisa. Ao contrário do ChatGPT, é preciso indagar de onde a informação foi retirada.

Vale lembrar que, como qualquer Inteligência Artificial, o BARD possui vieses e alucinações, podendo dar respostas aparentemente convincentes, mas completamente equivocadas ou fabricadas.

5 – Dicas de comandos

O BARD tem a capacidade de ajudar o usuário nas tarefas mais simples, como escrever um e-mail, ou em atividades mais complexas, como corrigir um código de programação.

Para que a ferramenta seja assertiva em seus retornos, é importante que os comandos sejam o mais específicos possível. Não seja vago ou genérico: quanto mais detalhado o pedido, melhor será a resposta.

Por exemplo, caso queira criar um template de e-mail de marketing para a sua empresa, especifique o ramo que atua e o público que deseja atingir: “Crie um e-mail marketing de uma loja de roupas, com o público-alvo de mulheres na faixa dos 50-60 anos”.

6 – Perigos

Por fim, mas não menos importante, a plataforma traz muitos benefícios para o usuário, porém, é importante saber dos perigos que o BARD pode apresentar.

A principal, é o risco de desinformação. Por isso, é preciso sempre fazer uma apuração das informações dadas pela plataforma, buscando em diversas outras fontes, para evitar a disseminação de fake news.

A logo da IA do Google – Foto: Domínio público
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