Depois de muita espera, o aguardado filme da Barbie já está em cartaz nos cinemas brasileiros. O longa conta com um renomado elenco para conquistar os fãs.
Margot Robbie (Lobo de Wall Street) da vida a “rainha” dos brinquedos e Ryan Gosling (La La Land) interpreta o seu “muso” Ken.
Há versões alternativas de Barbie e Ken, que serão interpretadas por nomes como Emma Mackey (Sex Education), Simu Liu (Shang-Chi), Kate McKinnon (Caça-Fantasmas), John Cena (Esquadrão Suicida) entre outros.
Porém, sempre surge aquela dúvida em quem vai ao cinema ver a produção: Será que Barbie possui cena pós créditos? Se sim, será que deixa aberta uma continuação?
Tem ou não tem?
A resposta, para tristeza dos fãs, é que Barbie não possui cenas pós-créditos. A história criada por Greta Gerwig (Adoráveis Mulheres) e Noah Baumbach (História de um Casamento) termina dentro do tempo previsto do filme.
Porém, os fãs não saem de mãos abanando. O que há durante os créditos são brincadeiras com as linhas descontinuadas da Barbie pela Mattel, como Midge, a boneca grávida, e Allan, o “melhor amigo do Ken”. Porém, depois destes momentos divertidos, você já pode sair da sala de cinema sem peso na consciência.
Críticas positivas
Barbie estreou dia 20 de julho nos cinemas, e já vem agradando a crítica. No Rotten Tomatoes, o filme está com 89% de aprovação dos críticos de cinema cadastrados, com a média resultante de 177 avaliações, até o momento dessa reportagem.
É importante destacar que, a porcentagem pode mudar à medida que mais análises são lançadas.
Abaixo, trazemos algumas avaliações postadas:
– Donald Clarke, do Irish Times: “Sim, este estranho, estranho filme é um grande golpe, mas é um que você não pode deixar de inclinar um chapéu de cowboy rosa para ele.”
– Odie Henderson, Boston Globe: “Barbie” também é absolutamente maluco – e eu estava 100 por cento a bordo onde quer que isso me levasse. Sentei-me no teatro radiante com um sorriso que nem mesmo uma bazuca rosa brilhante poderia apagar do meu rosto.”
– Brian Lowry, da CNN.com: “Há um filme agradável enterrado sob todo esse hype, especialmente para aqueles receptivos a desembrulhar os temas do mundo real cuidadosamente embalados enquanto assistem a Barbie desfilar com suas coisas…”
– Nicolau Barber, da BBC: “Gerwig e Baumbach não perdem tempo em percorrer as cenas que você pode antecipar … Seu conto de fadas exuberantemente excêntrico tem um pouco do surrealismo sombrio e cheio de angústia de Charlie Kaufman e a estranheza meticulosa de Stanley Kubrick.”
– Anwen Crawford, do Sydney Morning Herald: “No final das contas, a Barbie do filme sofre do mesmo problema que a Barbie da personagem: ela acaba desnorteada. O filme é balizado por piadas, mas carregado de discursos.”
Origem do fenômeno Barbie
Apesar da beleza e jovialidade, a boneca mais famosa do planeta já é uma senhora. Criada a 64 anos, em 9 de março de 1959, pela empresa estadunidense de brinquedos Mattel, a Barbie nasceu inspirada em outra boneca, a alemã Bild Lilli, que inclusive foi adquirida pela Mattel em 1964.
Mas a musa inspiradora de nossa “menina de ouro” não era muito “ortodoxa”. Bild Lilli não era uma boneca para crianças, e sim uma boneca erótica, vendida em tabacarias e bares alemães. Nossa “Barbie Alemã” ficava com as pernas abertas e era muito utilizada para enfeitar o painel dos carros.
