O remake de Branca de Neve, previsto para estrear em breve, já está dividindo opiniões antes mesmo de seu lançamento. A atriz Rachel Zegler, que dá vida à princesa no live-action da Disney, revelou em uma entrevista que o filme trará mudanças significativas na história de origem da personagem. Essa revelação acendeu debates entre os fãs, que estão atentos às transformações feitas no clássico de 1937.
Com direção de Marc Webb e estrelado também por Gal Gadot como a Rainha Má, o remake promete trazer uma abordagem modernizada e mais empoderada da icônica princesa da Disney. Mas as novidades não pararam por aí: a escolha de elenco e as alterações na narrativa levantaram discussões que já estão tomando conta das redes sociais. Vamos detalhar o que esperar dessa nova versão e por que algumas mudanças estão causando tanta polêmica.
O que muda na história de origem de Branca de Neve?
Rachel Zegler, em uma entrevista à Variety, comentou que o remake vai alterar o motivo de a princesa ser chamada de Branca de Neve. No clássico de animação, o nome da personagem era uma referência direta à sua “pele branca como a neve”. No entanto, na nova versão, o nome surge de uma experiência traumática que ela passou ainda bebê, quando sobreviveu a uma forte tempestade de neve. Segundo Zegler, os pais da personagem a chamam assim como uma forma de simbolizar sua força e resiliência.
A mudança busca adaptar a narrativa para os tempos atuais, onde o foco não está apenas na aparência física da personagem, mas também em seu caráter e força interior. Zegler reforçou que a nova Branca de Neve será uma jovem empoderada e que a história se concentrará em sua jornada de liderança, em vez de ser apenas sobre sua dependência de um príncipe.
Por que essa mudança está gerando polêmica?
Desde o anúncio do remake de Branca de Neve, a produção tem sido alvo de controvérsias. A escolha de Rachel Zegler, uma atriz latina, para interpretar uma personagem originalmente descrita como tendo “pele branca como a neve”, provocou uma reação mista entre os fãs. Parte dessa reação está ligada à resistência de alguns ao fato de que a Disney está adaptando seus clássicos para refletir maior diversidade.
Além disso, as alterações na história de origem da princesa despertaram críticas de fãs mais tradicionais, que acreditam que as mudanças podem descaracterizar o conto original. Muitos veem a nova versão como uma tentativa de tornar a história mais contemporânea, mas que corre o risco de perder a essência que tornou o filme de 1937 tão icônico.
Peter Dinklage, ator com nanismo e famoso por seu papel em Game of Thrones, também levantou questionamentos sobre o tratamento dos anões no filme. Ele criticou o fato de a Disney estar perpetuando estereótipos com a retratação dos anões, o que gerou mais uma camada de debate em torno do remake. Isso acabou com as chances de outros atores com nanismo, já que a produção optou por usar CGI nos sete personagens.
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As reações ao remake de Branca de Neve
Com tantas mudanças sendo anunciadas, a expectativa e a curiosidade sobre o remake de Branca de Neve só aumentam. Para alguns, a modernização da história é vista como uma evolução necessária para atrair novas gerações e trazer uma mensagem de empoderamento feminino mais alinhada com os valores atuais. O fato de a personagem ser retratada como forte e independente, sem a necessidade de ser salva por um príncipe, ressoa positivamente entre muitos.
Por outro lado, a Disney também enfrenta a resistência de fãs mais puristas, que têm um forte apego ao material original e que se mostram cautelosos com as mudanças. Alterar a origem da personagem e adaptar temas como a dependência do príncipe são decisões arriscadas que podem impactar a forma como o público mais tradicional reage ao remake.