O romance É Assim Que Acaba, da aclamada autora Colleen Hoover, e sua adaptação cinematográfica estrelada por Blake Lively e Justin Baldoni têm gerado uma série de controvérsias desde o seu lançamento. O livro, que aborda temas delicados como violência doméstica, atraiu críticas severas por supostamente romantizar relacionamentos abusivos, um tema que levantou debates acalorados entre fãs e críticos. Além disso, os bastidores da adaptação para o cinema trouxeram à tona conflitos inesperados entre os principais nomes envolvidos, adicionando ainda mais combustível às polêmicas.
Seja você um fã da obra original ou alguém que ainda está conhecendo a história, é impossível ignorar as discussões que cercam É Assim Que Acaba. Desde a insatisfação com a diferença de idade entre os atores e seus personagens até as críticas ao marketing do filme, que teria suavizado o tom sombrio da trama, há muito o que se falar sobre essa obra. E, como se não bastasse, os rumores de desentendimentos entre Blake Lively e Justin Baldoni nos bastidores do filme só aumentaram a tensão. Vamos entender melhor todas as polêmicas que envolvem esse fenômeno literário e cinematográfico.
Suposta romantização de relacionamento abusivo
Uma das críticas mais intensas tanto ao livro quanto ao filme É Assim Que Acaba é a acusação de que a história romantiza um relacionamento abusivo. A trama segue Lily Bloom, uma jovem que se envolve com Ryle Kincaid, um neurocirurgião charmoso, mas com um comportamento violento. Críticos, incluindo a organização Domestic Shelters, apontam que o livro e o filme não abordam de forma adequada as consequências reais dos comportamentos tóxicos de Ryle, o que poderia influenciar negativamente leitores jovens e vulneráveis.
Esse debate ganhou ainda mais força quando, em 2023, Colleen Hoover anunciou um livro de colorir inspirado na obra. A proposta foi rapidamente considerada insensível por muitos, levando a autora a cancelar o projeto. Para os críticos, transformar uma história sobre violência doméstica em um produto desse tipo foi uma escolha extremamente equivocada.
Controvérsias no elenco e marketing do filme
A adaptação cinematográfica também não escapou das controvérsias. Blake Lively, escalada para interpretar Lily, tem 36 anos, enquanto a personagem no livro tem apenas 23. Justin Baldoni, que interpreta Ryle, também é mais velho do que o personagem original. Essas diferenças de idade geraram insatisfação entre parte do público, que esperava uma representação mais fiel.
Além disso, o marketing do filme foi alvo de duras críticas. Trailers e pôsteres focaram nos aspectos mais românticos da história, minimizando o tema central de abuso, o que desagradou muitos críticos e fãs. Para eles, a promoção do longa-metragem parecia ignorar o tom sombrio e sério da trama, contribuindo ainda mais para a polêmica em torno da obra.
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Conflitos nos bastidores: Blake Lively vs. Justin Baldoni
Como se as polêmicas não fossem suficientes, os bastidores de É Assim Que Acaba também foram palco de desentendimentos. Rumores começaram a circular nas redes sociais, principalmente no TikTok, sugerindo que Blake Lively estaria insatisfeita com o produto final do filme. Há especulações de que a atriz tenha contratado uma montadora diferente para realizar uma edição alternativa do longa, e que seu marido, Ryan Reynolds, teria reescrito parte de uma cena crucial. Embora essas informações não estejam confirmadas nos créditos oficiais, os rumores continuaram a ganhar força.
Além disso, a divulgação do filme intensificou os rumores de conflito, já que Blake Lively e Justin Baldoni evitaram aparecer juntos em eventos e entrevistas promocionais. Baldoni contratou uma especialista em crises de relações públicas para lidar com a campanha do filme, enquanto Lively, em uma entrevista, desviou perguntas sobre trabalhar com o diretor, sugerindo um possível desentendimento.
Para complicar ainda mais, fontes próximas à produção relataram que Blake Lively esteve intimamente envolvida no corte final do filme, o que teria criado uma divisão entre a equipe, com membros tomando partido de um dos lados. A situação chegou a um ponto em que Justin Baldoni deu a entender que não retornará para dirigir a sequência do filme, indicando que Blake Lively poderia assumir a direção, o que deixa em aberto a continuidade dessa tensão.
É Assim Que Acaba no debate sobre violência doméstica
O impacto de É Assim Que Acaba vai além das telas e páginas. A história gerou discussões profundas sobre a representação de violência doméstica na mídia e o papel de obras populares em moldar percepções sociais. A romantização de relações abusivas é um tema que precisa ser tratado com responsabilidade, especialmente quando o público-alvo inclui jovens em formação.
A controvérsia em torno do filme e do livro levantou questões importantes sobre como histórias como essa devem ser contadas e promovidas. Fica claro que, enquanto É Assim Que Acaba continua a ser um sucesso de vendas, as discussões sobre seu conteúdo são igualmente importantes e devem ser levadas em consideração por quem consome e produz esse tipo de narrativa.