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Como os Efeitos Especiais Fizeram o Superman Voar nos Anos 70

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Em 1978, fazer o público acreditar que um homem podia voar era uma afirmação audaciosa e uma tarefa complexa e aparentemente impossível de realizar.

Foto: Canva

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Breve Histórico

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Ademais, ao olharmos o gênero de filmes de super-heróis hoje em dia, fica claro que a Marvel domina essa área, mas nem sempre foi assim. Afinal, a Marvel não teve um filme completo até 1986, com o fracasso de “Howard, o Pato”. Desde então, uma série de fracassos continuou até o lançamento de “Blade” em 1998.

Enquanto isso, a DC reinava no gênero durante os anos 80 e 90, começando em 1978 com “Superman” e o slogan “Você Acreditará que um Homem Pode Voar”. Aliás, nos dias de hoje, os efeitos visuais modernos não só nos fazem acreditar que um homem pode voar, mas também que pode fazê-lo usando um traje à prova de balas enquanto é atacado por jatos e mísseis!

Principais Aspectos dos Efeitos Especiais:

  • Diversidade de Técnicas: Desde modelos lançados por canhões de ar até animações, testaram-se várias técnicas.
  • Desafios com Capa: Movimentos naturais da capa de Superman foram um desafio constante.
  • Projeção Frontal: Utilizou-se amplamente a técnica de projeção frontal para cenas de voo.
  • Cena de Bluescreen: A fim de ampliar o alcance ou a profundidade, recorreu-se ao bluescreen, porém, enfrentou-se desafios com o traje azul do personagem.

Essa variedade de técnicas utilizadas envolveu desde modelos em fios até projeções frontais e uso de bluescreen, cada uma com seus próprios desafios e limitações.

A abordagem mais inovadora foi a projeção frontal, permitindo que Superman fosse filmado em um molde de fibra de vidro de seu corpo, refletido em uma tela de projeção feita de 3M Scotchlite. Por meio de um espelho bidirecional, a câmera capturava tanto os atores quanto o cenário de fundo, proporcionando a ilusão do voo.

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Enfim, nem todas as cenas foram capturadas dessa maneira

Quando era necessário um maior alcance ou profundidade, recorreu-se ao bluescreen. Porém, o traje azul do Superman exigiu uma solução criativa: um traje turquesa, o que permitiu a remoção fotoquímica do bluescreen sem afetar o traje.

A habilidade de fazer Superman voar, correr mais rápido que um trem ou levantar um carro veio não apenas dos efeitos especiais, mas da crença coletiva de todos os envolvidos na história. E foi essa crença que nos fez acreditar também!

Esses efeitos inovadores de “Superman” foram além do voo, mostrando como a imaginação e a colaboração tornaram possível acreditar no improvável.

Os efeitos especiais começaram cedo no cinema

Os efeitos especiais no cinema tiveram um início marcado pela criatividade e experimentação, principalmente no final do século XIX e início do século XX. A princípio, os filmes eram curtos e experimentais, com os cineastas buscando maneiras de encantar o público com truques e ilusões visuais.

O pioneirismo dos irmãos Lumière na década de 1890 com a criação do cinematógrafo foi crucial. Suas filmagens, embora simples, introduziram o mundo à magia do cinema. Entretanto, o verdadeiro marco para os efeitos especiais veio com o filme “Viagem à Lua” de Georges Méliès, em 1902. Méliès foi um visionário que explorou técnicas como a sobreposição de imagens e a edição para criar efeitos extraordinários, como viagens espaciais e transformações mágicas.

Com o tempo, o cinema viu um avanço significativo nos efeitos especiais

Isto impulsionado por inovações técnicas e tecnológicas. Os anos 1920 testemunharam a utilização de miniaturas, truques de câmera e técnicas de maquiagem para criar efeitos visuais impressionantes.

O advento do cinema sonoro na década de 1930 e, posteriormente, do cinema colorido, impulsionou ainda mais a busca por técnicas que pudessem aprimorar a experiência visual do espectador. O stop-motion, matte painting (pintura em vidro), modelos em escala e animações foram desenvolvidos e refinados ao longo das décadas.

Com o passar dos anos, a introdução de efeitos digitais revolucionou completamente a indústria cinematográfica

A computação gráfica permitiu criar mundos inteiros, seres fantásticos e cenas impossíveis de maneira mais realista e imersiva do que nunca.

Em primeiro lugar, os efeitos especiais no cinema foram modestos, mas a contínua inovação e a busca por novas técnicas e tecnologias moldaram a maneira como as histórias são contadas e como a magia do cinema é trazida à vida na tela grande. Esses avanços, acima de tudo, permitiram aos cineastas expandir sua criatividade e realizar proezas visuais jamais imaginadas.

Em resumo, desde então, os efeitos especiais no cinema evoluíram consideravelmente a fim de proporcionar uma experiência cinematográfica mais imersiva e emocionante. Principalmente, a constante busca por aprimoramento técnico e artístico resultou em filmes visualmente espetaculares e, como resultado, encantou e continua a encantar plateias ao redor do mundo.

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