Antes de High School Musical cativar audiências cantando nos corredores escolares, já havia um filme que conquistava corações com sua trilha sonora envolvente e personagens inesquecíveis. Estamos falando de Grease – Nos Tempos da Brilhantina, uma verdadeira cápsula do tempo que nos leva de volta aos anos 50 com muito estilo e música. Mas você sabia que antes de brilhar nas telonas e arrecadar quase 400 milhões de dólares em bilheterias ao redor do mundo, Grease começou de maneira bem modesta?
A origem humilde de um sucesso estrondoso
Muito antes de encantar espectadores globalmente, Grease teve suas raízes em um celeiro em Chicago. Foi lá que Jim Jacobs, um redator publicitário, e Warren Casey, um professor de artes, se juntaram para escrever o roteiro, as letras das canções e compuseram as músicas, celebrando o estilo ‘doo-wop’ dos anos 50. A peça fez sua estreia em 1972, fora da Broadway, em Nova York, onde chamou a atenção do produtor Allan Carr. Vendo o potencial, Carr adquiriu os direitos para o filme e o levou para a Paramount.
A escolha do elenco
Pode parecer impossível imaginar outros atores nos papéis de Danny e Sandy, mas John Travolta e Olivia Newton-John não foram as primeiras escolhas. A Paramount inicialmente queria Henry Winkler como Danny Zuko. Diversas atrizes foram consideradas para Sandy, incluindo a princesa Leia, Carrie Fisher, Susan Dey, Deborah Raffin e a cantora Marie Osmond. No entanto, Marie protestou contra a transformação da personagem de boa moça para uma motoqueira sexy. Curiosamente, o treinador Calhoun quase foi interpretado por Harry Reems, conhecido por Garganta Profunda. Por fim, Sid Caesar foi escolhido para o papel.
Mudança de nacionalidade por uma questão de sotaque
Originalmente, Sandy seria americana, mas Olivia Newton-John, que é inglesa, estava preocupada em não conseguir realizar um sotaque americano convincente. Sensível a essa preocupação, o produtor Allan Carr reescreveu a personagem, tornando-a australiana, uma mudança que adicionou uma camada extra de charme ao filme.
A influência de Travolta na produção
Na produção original da Broadway, era Jeff Conaway, no papel de Kenickie, quem liderava o número de dança de “Greased Lightning”. No entanto, Travolta, desejando mais destaque, solicitou para liderar essa performance. Graças à sua influência, Travolta conseguiu o que queria, tornando-se o centro das atenções naquela icônica cena.
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Um número musical quase cortado do filme
A poderosa performance de Stockard Channing como Rizzo cantando “There Are Worse Things I Could Do” é um dos momentos mais memoráveis de Grease. No entanto, essa cena quase foi excluída do filme. Allan Carr não estava convencido com o número, achando-o demasiadamente deprimente. Por fim, a música foi mantida, para a alegria dos fãs, e recentemente foi interpretada emocionantemente por Vanessa Hudgens no Grease: Live.
E a sequência que nunca aconteceu?
Embora Grease 2 – Os Tempos da Brilhantina Voltaram seja conhecido como a continuação do original, originalmente havia planos para uma sequência focada no casamento de Rizzo e Kenickie, que seria chamada Summer School. No entanto, esse projeto nunca se materializou, e em 1982, Grease 2 chegou aos cinemas com Maxwell Caulfield e Michelle Pfeiffer nos papéis principais.
Grease não é apenas um filme; é uma experiência nostálgica que continua a encantar novas gerações. Essas curiosidades nos mostram como os bastidores podem ser tão coloridos e interessantes quanto o próprio filme. Compartilhe essas histórias e veja quantos dos seus amigos são verdadeiros fãs de Grease!