O Globoplay, conhecido como a “brasileirinha” do streaming, tem como meta alcançar o ponto de equilíbrio financeiro até 2025. No entanto, para atingir esse objetivo ambicioso, a plataforma implementou diversas estratégias, incluindo mudanças em sua liderança, com a saída de Erick Brêtas e a chegada de Manuel Belmar. No entanto, uma tática em particular tem gerado controvérsias e descontentamento entre os assinantes: o excesso de publicidade.
Publicidade Intrusiva: Irritando os Assinantes
Mesmo pagando pela assinatura, os usuários do Globoplay são frequentemente bombardeados por anúncios de marcas diversas, sem a opção de simplesmente ignorá-los. Muitas vezes, esses comerciais são exibidos antes do início do conteúdo desejado, e pior ainda, não podem ser pulados.
É comum assistir a seis anúncios consecutivos, cada um com duração variando entre 15 e 30 segundos. Essa prática tem levado a uma experiência negativa para os usuários, que se sentem incomodados e até mesmo desenvolvem sentimentos negativos em relação aos anunciantes.
Repetição Insuportável: A Pior Experiência do Assinante
O problema se agrava quando os assinantes tentam navegar para um ponto específico em um vídeo, como uma matéria específica no Jornal Nacional ou Fantástico. Surpreendentemente, os mesmos seis comerciais são reproduzidos novamente, criando uma experiência frustrante e desgastante para o usuário.
Impacto Negativo para Todos os Envolvidos
Essa estratégia de saturar os clientes com anúncios acaba prejudicando tanto os assinantes quanto os anunciantes. Os assinantes se sentem desrespeitados por pagar pelo serviço e ainda serem forçados a assistir aos comerciais, enquanto os anunciantes têm suas marcas associadas a sentimentos negativos, como raiva e frustração, quando os consumidores se sentem enganados.
Lucro à Custa da Satisfação do Cliente
O Globoplay, diferentemente de outras plataformas de streaming, adota uma abordagem que coloca o lucro acima da satisfação do cliente. Essa estratégia, embora possa impulsionar os resultados financeiros, levanta questões importantes sobre o respeito aos assinantes e anunciantes.
É lamentável que a principal plataforma de streaming brasileira opte por um modelo de negócio que prejudica a experiência do usuário e mina a relação entre cliente e anunciante. Afinal, o que deve prevalecer no mundo do entretenimento digital: o lucro ou a satisfação do cliente?
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