Em meio ao brilho e ao glamour de Hollywood e da cerimônia do Oscar, onde estrelas reluzem sob holofotes incessantes, existe um grupo de pessoas pouco convencionais que, de década em década, tem arrebatado corações e provocado risadas, às vezes, por motivos que nem a própria Academia poderia explicar.
Prepare-se para uma viagem pelo tempo, recheada de surpresas e reviravoltas, enquanto exploramos os vencedores do Oscar que nos deixaram boquiabertos, questionando: “Mas, o que eles fizeram mesmo para levar essa estatueta para casa?”
5 – Don Ameche
Ah, os anos 80! Uma época de grandes filmes, cabelos volumosos e escolhas… peculiares da Academia. Don Ameche, em Cocoon, nos entregou uma atuação tão doce quanto uma visita ao lar dos avós. Um senhor encantador, em meio a casulos alienígenas, que nos fez questionar se o verdadeiro segredo da juventude não estaria, afinal, em uma piscina mística ou na generosidade de um Oscar tão inesperado quanto seu rejuvenescimento cinematográfico.
4 – Jack Palance
Quem diria que um cowboy idoso, com uma expressão tão dura quanto a vida no velho oeste, nos arrancaria mais do que risadas? Jack Palance, em City Slickers, mostrou que não é preciso um drama intenso ou uma trama complexa para conquistar a Academia.
Uma pontinha de humor, um cigarro na boca e voilà: uma estatueta para chamar de sua! Quem precisa de reviravoltas dramáticas quando se tem Jack Palance como cowboy que sabe fazer flexões no palco do Oscar?
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3 – George Clooney
Entrando nos anos 2000, encontramos George Clooney em Syriana, um filme que nos faz coçar a cabeça e perguntar: “Ok, e daí?”. Clooney, com sua atuação séria e seu olhar profundo, parece ter convencido a Academia de que menos é mais. Mas, entre tantos outros talentos que brilharam naquela década, fica a dúvida: foi a barba que fez toda a diferença?
2 – Brad Pitt
Avançando para os anos 2010, encontramos Brad Pitt em Era uma vez… em Hollywood, um filme que nos transporta para uma Los Angeles nostálgica e nos faz refletir: quem é o verdadeiro protagonista aqui? Com seu charme inegável e uma presença de tela que não conhece limites, Pitt nos leva a questionar as fronteiras entre o principal e o coadjuvante. Talvez, no fundo, todos sejamos coadjuvantes esperando nosso momento de brilhar.
1- Daniel Kaluuya
E, finalmente, chegamos em 2020, com Daniel Kaluuya em Judas e o Messias Negro, um filme que nos agarra pela gola e nos força a encarar verdades incômodas. Kaluuya, com discursos eletrizantes e uma paixão ardente, nos faz ponderar: é possível ser coadjuvante quando se está no centro de tudo? Em uma década repleta de performances espetaculares, sua vitória é um lembrete de que, às vezes, o papel secundário é onde a verdadeira mágica acontece.
Vencedores do Oscar?
E assim, meus caros leitores, encerramos nossa excêntrica viagem pelo universo dos vencedores do Oscar que, de uma forma ou de outra, deixaram sua marca indelével na história do cinema. Cada um, à sua maneira, nos ensinou que não há um único caminho para o sucesso e que, por vezes, o inesperado pode ser exatamente o que precisamos.
Então, da próxima vez que a Academia nos surpreender com suas escolhas, lembrem-se: no palco da vida, todos temos a chance de ser um coadjuvante memorável.