Buscando algo cada vez mais inovador, a Apple fez o anúncio oficial do seu head set de realidade mista, o Vision Pro, capaz de proporcionar uma experiência totalmente imersiva em 3D.
A experiência ocorrerá em um dispositivo totalmente premium, e marca uma novidade impressionante: é a primeira oportunidade que a gigante da tecnologia teve para entrar no metaverso.
E surpreendentemente, quem irá ajudar nessa empreitada tecnológica é a Pixar. Além da famosíssima empresa, se juntarão à iniciativa grandes marcas como Adobe, Nvidia e Autodesk, todas visando a criação do projeto Alliance for OpenUSD, focada em padrões abertos para conteúdos 3D.
Entenda mais sobre isso abaixo!
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O USD é arquivo desenvolvido para codificar as cenas 3D. Além disso, a produção de conteúdos em terceira dimensão contém armazenamento, geração e a transmissão de dados em quantidades enormes, que fazem parte do processo denominado descrição de cena.
Fora isso, existem inúmeros aplicativos envolvidos existentes em tal processo, casos dos responsáveis por processos de iluminação, modelagem, sombreamento, renderização e muitos outros.
Cada app usa seu protótipo individual de descrição, convergindo assim entre si.
E a proposta final é de que os criadores de conteúdo possam colaborar na mesma cena e fazer com que todas as suas ações sejam refletidas em tempo real, fazendo com que tudo se torne mais ágil e coeso.
Apple tem outros interesses
A empresa americana deseja esta aliança com grandes nomes para organizar e desfrutar de uma grande criação de aplicativos em terceira dimensão, além dos próximos lançamentos futuros que possam contar com a tecnologia OpenUSD.
Vale lembrar quem em 2018 a Apple estava trabalhando também com a Pixar em um novo formato, contando também com a parceria da Autodesk e da Adobe.
Momento é de preocupação na Apple
É importante ressaltar que o momento financeiro não é bom na empresa da maçã. Em maio, foi divulgado o balanço financeiro da companhia, e as vendas do Mac, um dos carros chefes da companhia, caíram aproximadamente 31%.
Já a receita geral foi reduzida em 3%, o que faz com que a gigante gringa tenha de se reinventar e aproveitar novas formas de fazer dinheiro, o que explica a busca cada vez mais exagerada por novas descobertas tecnológicas.
Até mesmo o iPhone, principal produto da empresa de tecnologia não conseguiu decolar. Apresentou um crescimento de menos de 1% percentual em comparação com o mesmo período ano passado, o que mostra que a compra de novos aparelhos já não é mais uma demanda mais tão urgente assim para boa parte da população mundial.
No entanto, apesar da queda no mercado telefônico, a Apple cresceu. A divisão de serviços, que conta com o setor de assinaturas, atingiu o maior volume de vendas em toda sua história, apresentando um resultado de U$S 20 bilhões, um lucro de U$S 1,1 bilhão em relação ao ano anterior.
Como podemos ver, o momento é de retração econômica na gigante, mas é possível que a medida que a economia mundial vá se recuperando, as coisas voltem a andar na empresa da maçã.
