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Sequência de Alien pode cometer o mesmo ERRO que Covenant

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Quando falamos de franquias icônicas do cinema, Alien certamente figura entre as mais influentes no gênero de ficção científica e terror. Desde o lançamento do primeiro filme, dirigido por Ridley Scott em 1979, a saga tem cativado e aterrorizado fãs ao redor do mundo com suas histórias de suspense e horror espacial. No entanto, nem todas as sequências e prequelas foram recebidas com o mesmo entusiasmo, e Alien: Covenant, lançado em 2017, acabou se tornando um ponto de controvérsia entre os aficionados. Agora, com a chegada de “Alien: Romulus”, surge a esperança e, ao mesmo tempo, o receio de que o novo capítulo repita os mesmos erros de seu antecessor.

Alien: Covenant foi ambicioso em sua proposta, buscando expandir o universo da saga com elementos filosóficos e um foco maior na figura do andróide David, interpretado por Michael Fassbender. No entanto, muitos críticos e fãs apontaram que o filme pecou ao desviar a atenção do terror visceral e dos elementos de suspense que definiram a série, optando por uma trama que, em muitos momentos, pareceu desconexa e sobrecarregada de subtramas.

Alien
Créditos: Reprodução
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Com a notícia de que Alien: Romulus promete retornar às raízes com sangue intenso e um enredo renovado, resta a pergunta: o novo filme conseguirá equilibrar a essência da franquia com a inovação necessária para conquistar o público atual?

O próximo Alien: Romulus promete sangue intenso sem vínculos com entradas anteriores

Alien: Romulus chega com a promessa de revitalizar a franquia, trazendo um novo elenco e uma história que não depende diretamente das narrativas anteriores. Dessa forma, o filme busca atrair tanto os fãs de longa data quanto novos espectadores, oferecendo uma experiência fresca e independente dentro do universo Alien.

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O sangue de Alien: Covenant foi um problema

Uma das críticas mais contundentes a Alien: Covenant foi o uso excessivo de violência gráfica, que muitos viram como uma tentativa de mascarar uma trama fraca e personagens não totalmente explorados. Para que Romulus se destaque, é crucial que o filme não apenas impressione pela quantidade de sangue, mas que também ofereça uma história envolvente e personagens bem desenvolvidos.

Diretor Fede Álvarez e a promessa de uma narrativa voltada para o personagem

Fede Álvarez, conhecido por seu trabalho em Evil Dead (2013), assume a direção de Alien: Romulus com a difícil tarefa de equilibrar o horror e a violência característicos da franquia com uma trama sólida e personagens interessantes. Álvarez já demonstrou sua habilidade em criar suspense e tensão em seus filmes anteriores, o que gera expectativas positivas para sua abordagem no universo Alien.

Alien
Créditos: Reprodução

A cena “nojenta” de Romulus: um retorno às origens?

Isabela Merced, uma das estrelas de Romulus, mencionou em entrevista uma cena particularmente “nojenta” que promete chocar o público. Esta descrição remete à icônica cena do Chestbuster do primeiro Alien, sugerindo que Romulus pode acertar ao trazer de volta o terror visceral que fez a fama da série.

Como Alien: Romulus pode consertar os erros do Covenant

Para evitar os erros de Covenant, Romulus precisa focar em uma narrativa coesa e em personagens com os quais o público possa se importar. Além da carnificina, o filme deve explorar temas e dilemas que enriqueçam a experiência, sem perder de vista o suspense e o terror que são a alma da franquia.

Em conclusão, Alien: Romulus se encontra em uma posição delicada, tendo que honrar o legado de uma das sagas mais amadas do cinema, enquanto tenta corrigir os deslizes de seus antecessores. Com uma abordagem que valorize tanto a ação quanto a narrativa e o desenvolvimento de personagens, o filme tem a chance de reacender a paixão dos fãs e, quem sabe, inaugurar um novo capítulo de sucesso para a franquia Alien.

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